Geraldo quer o retorno das atividades do banco de leite
Semana ruim marca o começo de ano da saúde pública de Dourados. Desperdício e suspensão de serviços preocupam a população.
Primeiro foi a decisão da Secretária de Saúde de Dourados de jogar no lixo cerca de 300 mil unidades de remédios com o prazo de validade vencido no dia 24, agora o que chama atenção da população é a suspensão dos serviços prestados pelo Banco de leite. Os remédios foram encontrados depois de uma vistoria no almoxarifado da Central de Abastecimento Farmacêutico da Prefeitura, já os serviços de captação e distribuição de leite materno foram interrompidos, desde o dia primeiro de janeiro, por falta de pessoal habilitado.
Para o deputado Geraldo Resende (PMDB), “quando se descarta remédios em um momento que a população está necessitando desses medicamentos, é inevitável se concluir a falta de planejamento”. O parlamentar avaliou também que “é mais uma herança negativa da gestão do prefeito que renunciou”.
Geraldo aproveitou para comentar a paralisação do atendimento do Banco de Leite, “a criação deste serviço em Dourados foi uma das minhas últimas ações quando fui secretário de saúde do Estado. O banco presta importante serviço para bebês prematuros e ameniza a preocupação de mães que enfrentam problemas com produção de leite”.
A possível solução é transferir as atividades do Banco de Leite para a UFGD, “acabo de falar com o professor Wedson Desidério – diretor do HU/UFGD – para que a Universidade Federal da Grande Dourados comece a prestar este serviço”, propôs Geraldo.
O deputado vai conversar com os responsáveis do Banco de leite para conferir a viabilidade da transferência para a UFGD, “temos que agir rápido, a saúde de Dourados não pode esperar e não pode conviver com tantas más notícias”, finalizou.