Dourados: Geraldo é o pré-candidato do PSDB, afirma governador Reinaldo Azambuja
17/04/2016 17h58
O deputado federal Geraldo Resende é o pré-candidato a prefeito de Dourados pelo PSDB, com a perspectiva de reunir um amplo arco de alianças em torno de seu nome nas eleições que vão ocorrer em outubro deste ano. A afirmação é do governado Reinaldo Azambuja, que esteve sábado (16) em Dourados para fazer o lançamento oficial da "Caravana da Saúde".
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva, na qual o governador também justificou a ausência do deputado Geraldo Resende no evento, lembrando que o parlamentar encontrava-se em Brasília, participando do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"O Geraldo veio para o nosso partido para ser o candidato do PSDB. Ele vai levar [a candidatura] como filiado ao partido, mas não vai sozinho. Nós vamos buscar um grande número de aliados e fazer uma boa proposta de governo para Dourados continuar melhorando naquilo é possível melhorar", salientou o governador. "Vamos fazer com que as pessoas entendam que é possível governar com honestidade, com transparência e com resultados, pois é isso que a população espera".
Impeachment
Sobre a participação de Geraldo Resende no processo de impeachment, Reinaldo Azambuja disse que a permanência em Brasília atendeu a um pedido feito ao parlamentar. "Eu pedi ao Geraldo para que ficasse em Brasília neste final de semana. Disse a ele que não precisava vir para a Caravana da Saúde para não correr o risco de perder o voo e ficar sem votar a favor do impeachment, que é algo importante para o país".
Até o fechamento desta edição, o deputado Geraldo Resende ainda não tinha dado seu voto pela admissibilidade do processo na Câmara dos Deputados. Mas no sábado (16) o parlamentar discursou por duas vezes em plenário, externando seu voto a favor da saída da presidente Dilma Rousseff.
Enrolado à bandeira de Mato Grosso do Sul, o parlamentar afirmou, sábado, que a presidente Dilma Rousseff traiu a confiança de milhões de brasileiros que acreditaram em suas promessas de campanha.
Para o tucano, que fez uma defesa intransigente a favor do afastamento da presidente, o País chegou a esta situação por culpa exclusiva de um governo que se elegeu mentindo, que desrespeitou o voto de mais de 54 milhões de brasileiros, que zombou dos aliados políticos, que transformou a corrupção em endemia e que se mostrou incompetente para resolver os problemas que ele mesmo criou.
"Tenho certeza que, no futuro, o dia de amanhã também vai ser lembrado como "o início de uma grande virada". Quando o impeachment for aprovado e a presidente Dilma for afastada, estará em nossas mãos a reconstrução de um Brasil mais justo e mais digno", concluiu Geraldo.