Geraldo Resende: Caixa entrega casas do Conjunto Dioclécio Artuzi em junho
12/03/2016 13h54
Futuros moradores montaram uma comissão que fará relatório do andamento das obras a cada 15 dias. Eles também decidiram manter, por hora, a empresa que está concluindo as obras de construção
A Caixa Econômica Federal (CEF) assumiu o compromisso de entregar as casas do Conjunto Habitacional Dioclécio Artuzi III, em construção em Dourados, no final de Junho. A garantia foi dada ao deputado federal Geraldo Resende, que levou grupo de futuros moradores para uma reunião na agência de Dourados, na última sexta-feira. O objetivo foi verificar o andamento dos trabalhos e definir se a empresa atual deve continuar os trabalhos ou ser suspensa para a contratação de uma substituta. São 450 famílias contempladas há mais de dois anos.
Durante o encontro com o superintendente da CEF, Evandro Narciso de Lima, os contemplados avaliaram que as obras de construção e reforma das casas tiveram avanço, mas que ainda é necessário investir em mais trabalhadores. Apesar disso, os futuros moradores consideraram mais vantagem aguardar a finalização das obras do que suspender os contratos com a LC Braga e iniciar um novo processo de contratação para uma substituta, o que demoraria, só neste processo cerca de 180 dias. Neste caso, seriam necessários 60 dias para a troca da empresa e outros quatro meses para a conclusão, o que totalizaria seis meses de período que os moradores ainda teriam que aguardar. Caso permaneça a empresa atual, a previsão é de que em junho as casas sejam entregues.Os futuros moradores também vão estar constantemente fiscalizando a obra, para que caso haja paralisação, possam decidir pela suspensão do contrato. Para isto montaram uma comissão de seis contemplados que estarão diretamente ligados a Caixa Econômica e a cada 15 dias entregarão relatório sobre o andamento das obras e se querem que a empresa continue ou seja suspensa.
Evandro diz que a empresa já recebeu três notificações de advertência, sendo uma no dia 05 de fevereiro, outra no dia 20 e uma terceira no último dia 05 de março. Os alertas são meios obrigatórios que a Caixa precisa realizar para que, caso a empresa não cumpra com suas obrigações, possa ser afastada legalmente. Conforme o superintendente, caso não haja um avanço substancial das obras depois da última notificação, a Caixa tomará as medidas cabíveis para afastar a empresa e contratar outra para finalizar os trabalhos e entregar as casas. A Caixa também vai analisar durante 30 dias se há andamento nas obras para fazer o pagamento de aditivo para que a empreiteira possa entregar as casas. Faltam 6% dos trabalhos e conclusão e a reforma das unidades que foram invadidas.
"Explicamos à Caixa que o sofrimento das famílias é muito grande, porque precisam pagar aluguel ou viver em casas de parentes, pois todas são de trabalhadores assalariados. Há anos esta espera perdura e por isto solicitamos da Caixa que houvesse mais empenho para superar os problemas, e que se necessário levaria a questão para Brasília, o que a meu ver não será necessário depois desses entendimentos entre a Caixa e os moradores", conclui Geraldo.