Em Brasília, PMDB de Mato Grosso do Sul defende saída da base do governo

12/03/2016 12h30

O diretório estadual do PMDB em Mato Grosso do Sul defendeu, há pouco, durante convenção nacional em Brasília, o rompimento da legenda com o governo federal. A carta, redigida pelos membros da executiva estadual, foi lida pelo deputado federal Carlos Marun.

No documento, os peemedebistas de Mato Grosso do Sul defendem três pontos: a saída imediata do PMDB da base do governo, a entrega de todos os cargos ocupados no Executivo e independência em votações no Congresso Nacional.

De acordo com o senador Waldemir Moka, a decisão sobre o conteúdo do documento foi consenso entre os membros do partido no Estado. "Houve consenso de que o PMDB não pode continuar aliado a um governo que praticamente acabou", afirmou.

Para o presidente estadual da agremiação, deputado estadual Junior Mochi, o partido deve entregar todos os cargos no governo federal, principalmente os de ministros, e seguir seu projeto de lançar candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018.

O ex-governador André Puccinelli mantém o discurso, na linha de que a deterioração do governo chegou a um nível insustentável. "Não há outra alternativa, a não ser o PMDB desembarcar do governo da presidente Dilma", afirmou.

Votos de Temer

Dos 655 votos da executiva nacional do PMDB, 21 são de Mato Grosso do Sul. De acordo com o senador Moka, todos os 21 votos serão dados à reeleição do atual presidente da agremiação e vice-presidente da República, Michel Temer. (Fonte: Moka senador)



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