Instituto da Mulher e da Criança emperra na burocracia e Geraldo cobra agilidade
25/06/2014 16h49
Dois anos depois do repasse de R$ 12,9 milhões para a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) construir o Instituto da Mulher e da Criança (IMC), as obras ainda não foram licitadas. Enquanto isso, os usuários da saúde pública sofrem sérios problemas pela falta de atendimento especializado para mulheres e crianças.
O deputado Geraldo Resende (PMDB), que conquistou o pagamento dos recursos em 8 de junho de 2012 no Ministério da Saúde, cobra providências para que as obras tenham início o mais rápido possível. “As mulheres e crianças de toda a Grande Dourados precisam dessa estrutura, que vai dar um salto de qualidade no atendimento, suprindo grande parte das deficiências que existem hoje na saúde pública”, salienta.
Luta
A luta para a conquista dos valores para dotar Dourados de um novo e moderno hospital, específico para a saúde das mulheres e das crianças começou em 2009, por meio de reuniões com alunos, professores e a direção da UFGD, além dos próprios médicos e população em conjunto com o mandato do parlamentar.
Geraldo, por meio de diversas reuniões com o corpo técnico do Ministério da Saúde e com o então ministro José Gomes Temporão, conquistou o empenho, ou seja, a emissão da Nota de Crédito, em outubro de 2010.
A publicação do documento já possibilitava o processo de licitação dos projetos e construção da unidade especializada, que também se configura como um hospital escola, por estar à disposição dos alunos dos cursos da área da saúde da UFGD, como Medicina, Enfermagem, dentre outros. “É um volume de recursos vultoso, cerca de R$ 12,9 milhões, sem contar a contrapartida, que na época possibilitaria a construção do IMC”, explica Geraldo Resende.
Hoje, para a execução do projeto, será necessário o aporte de novos recursos. “Temos o compromisso do Ministério da Educação, bem como da Bancada Federal de Mato Grosso do Sul no Congresso para viabilizar os valores que faltaram e tornar o IMC uma realidade, além não perdermos investimentos já conquistados”, defende.
Em julho de 2012, o valor foi descentralizado para a conta da UFGD, porém os projetos técnicos de construção foram seguidamente reprovados pelo Ministério por falta de qualidade. Para a confecção desses projetos, a Universidade contratou a empresa Nobre Engenharia de Goiânia, que não cumpriu prazos e demonstrou não ter experiência anterior para obras dessa complexidade.
Em setembro do ano passado, a EBSERH, órgão ligado ao Ministério da Educação, assinou convênio com a UFGD para assumir a administração dos Hospitais Universitários. Porém, falta a conclusão do projeto elétrico da nova edificação, que está a cargo da UFGD, mas que ainda não tinha sido entregue até o fechamento desta edição.
Estrutura
A unidade terá um edifício com 8,7 mil metros construídos, de cinco andares, pavimentos com consultórios de ginecologia e obstetrícia, banco de leite, consultórios de pediatria, Pronto Atendimento Pediátrico (PAP) e salas das residências, quatro salas cirúrgicas para partosm UTI neonatal, entre outros.
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