Geraldo defende Proposta de Emenda que aumenta investimentos federais na saúde

25/02/2016 10h46

Em pronunciamento da tribuna da Câmara nesta quarta-feira (24), o deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS) defendeu a importância da votação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional - PEC 001/2015. A matéria propõe aumento dos investimentos federais na saúde pública, podendo chegar até R$ 40 bilhões em ações e serviços, dos atuais 15% sobre a receita líquida corrente para 19,4%, em seis anos.

Geraldo Resende é presidente da Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 01-A, de 2015, que “altera o art. 198 da Constituição Federal, para dispor sobre o valor mínimo a ser aplicado anualmente pela União em ações e serviços públicos de saúde, de forma escalonada em cinco exercícios: 15%, 16%, 17%, 18% e 18,7%”.

Segundo Geraldo, a aprovação da proposta ensejará o acréscimo de, pelo menos, R$ 40 bilhões anuais “para permitir ao Sistema Único de Saúde (SUS) que se reestruture, ganhe força e se aproxime cada vez mais do ideal de universalidade previsto pelos constituintes originários”.

A PEC 1/15, de autoria do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), é decorrente de um projeto de lei de iniciativa popular (PLP 321/2013), conhecido como Saúde+10, que reivindicava 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a ser destinado para a área de saúde.

Atualmente, a Emenda Constitucional 86 define os gastos mínimos da União com saúde em 13,2% da receita corrente líquida para 2016, subindo até 15% em 2020. A nova medida amplia esses percentuais do escalonamento, começando também em 15% e chegando a 19,4% ao final de seis anos. O montante executado não poderá ser destinado ao pagamento de pessoal e encargos sociais.

A relatora, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), explicou que a Emenda Constitucional 86 retrocedeu quanto aos investimentos no setor entre 2014 e 2016. Para ela, o novo cálculo percentual vem para dar mais força ao Sistema Único de Saúde. O relatório foi aprovado por unanimidade na comissão especial que trata do assunto e aguarda agora votação em dois turnos no Plenário da Câmara.

O deputado Vitor Lippi (PSDB/SP), membro da Comissão Especial, ressaltou que a proposta não deve aumentar os impostos da população. Ele também afirmou que o projeto trará cerca de R$ 40 bilhões para a saúde.“Nós deveremos ter, se aprovada essa proposta de emenda constitucional, um aumento de recursos de 40 bilhões, aproximadamente, para os próximos anos, o que será essencial. Nós já temos nesse momento a concordância para que essa matéria seja discutida em regime de urgência por todas as lideranças de todos os partidos desta Casa.”


Geraldo Resende, em pronunciamento na Câmara, defende aumento de recursos federais para a área da saúde

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