Geraldo faz peregrinação em Brasília para garantir recursos

Violência nas aldeias: Vila Olímpica vai prevenir e CAPS recuperar

O deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) disse, durante entrevista à Rádio Grande FM, ter esperança em viabilizar um CAPS/AD – Centro de Assistência Psicossocial para Dependentes de Álcool e Drogas na Reserva Indígena de Dourados. Durante entrevista na Rádio Grande FM, Geraldo reafirmou as articulações para que a presidenta Dilma Roussef visite Dourados para inaugurar, junto com o ministro dos Esportes, Orlando Silva, a Vila Olímpica Indígena. A obra segue o cronograma, mas o período de chuvas pode retardar a inauguração, inicialmente prevista para o dia 19 de Abril. A falta de mão-de-obra qualificada também prejudica o andamento das obras, segundo o deputado.

Geraldo disse que o ministro Orlando Silva já colocou a Vila Olímpica em sua agenda, assegurando sua presença na inauguração, independentemente de data. Mas vai continuar articulando para trazer a presidenta, em razão do alcance social da obra.

A ideia é aproveitar o evento para lançar o projeto do CAPS indígena, simbolizando a conjugação de duas ações importantes para superar a situação de violência nas aldeias. Segundo Geraldo, a Vila Olímpica vai dar oportunidade da prática de esportes e também será uma praça de integração, servindo de palco para grandes competições, além de oferecer espaços para prática de esporte e lazer na reserva, contribuindo para redução dos índices de violência e consumo de drogas. As ações se completariam com o CAPS, para tratar os dependentes químicos. “Considero a reserva como um bairro, com todas as mazelas”.

Segundo Geraldo, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) já sinalizou apoio à implantação do CAPS para atende pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de drogas. Hoje são consumidas drogas ilícitas (maconha e crack) e lícitas (álcool). “Acredito que o lazer é uma alternativa para os jovens marginalizados e entregues às drogas e a prostituição”, disse Geraldo.

Projeto da Vila Olímpica

Para tornar possível a implantação da primeira Vila Olímpica Indígena, cujas obras começaram em 13 de maio de 2008, o deputado Geraldo Resende apresentou, no Orçamento Geral da União/2006, uma emenda individual de R$ 400 mil no Ministério dos Esportes e convenceu seu colega Fernando Gabeira (PV-RJ) a destinar uma outra emenda de R$ 300 mil para a mesma obra. Além disso, a Prefeitura investiu, como contrapartida, mais R$ 180 mil, totalizando R$ 800 mil. Em 2008, Geraldo apresentou outra emenda de R$ 750 mil, sendo que o Estado está investindo mais R$ 83.333,33.

A Vila Olímpica Indígena compreende uma área de 29 mil metros quadrados e está sendo dotada de ginásio de esportes de estrutura metálica e vestiário com área construída de 1.116 metros quadrados; um campo de futebol de 5.400 m2; pista de atletismo (2.735 m2); quadra de vôlei de areia (336 m2); e calçamento com 3.252 metros quadrados.


A Vila Olímpica Indígena compreende uma área de 29 mil metros quadrados. (Foto: Reprodução)

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