Geraldo discute com ministra Gleisi gestão da Vila Olímpica Indígena
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) esteve na tarde desta quinta-feira (18) com a ministra Chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann para, entre outros assuntos, discutir a gestão da Vila Olímpica Indígena, inaugurada em maio deste ano, mas que até o momento não está em funcionamento. No encontro, o parlamentar solicitou apoio para o projeto que está sendo elaborado pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Segundo o parlamentar, a ministra tomou conhecimento de todo o histórico da luta pela construção da Vila Olímpica e dos problemas ocorridos após a inauguração. Gleisi Hoffman nomeou um de seus assessores para acompanhar os encaminhamentos e se comprometeu em avaliar o projeto de gestão que será entregue na casa Civil nesta sexta-feira (19), e que consiste na proposta de um convênio entre a Fundação de Apoio da UFGD (Funaepe) com o Ministério da Justiça ou Ministério do Esporte.
O plano de gestão elaborado pela UFGD, prevê que a Vila Olímpica Indígena teria uma administração geral e atividades desportivas, culturais e de lazer entre as 9h e 21h, seis dias por semana, incluindo sábados, domingos e feriados. A idéia é que o convênio seja renovado a cada quatro anos.
Para viabilizar um modelo de administração da Vila Olímpica, o deputado Geraldo Resende tem feito uma verdadeira peregrinação nos ministérios em Brasília, objetivando viabilizar os custos de aproximadamente R$ 1,4 milhão por ano, conforme projetado pela UFGD. Essa verba seria utilizada para custear o quadro de pessoal necessário à administração e desenvolvimento de atividades de recreação para crianças e adolescentes, esportes, competições periódicas para jovens e adultos, educação física em colaboração com a rede escolar, projetos culturais, fornecimento de material escolar e vestuário à prática esportiva, duas refeições diárias e materiais esportivos.
Mesmo já trabalhando um plano alternativo, o deputado Geraldo Resende ainda acredita na possibilidade do Estado e a Prefeitura chegarem a um entendimento para fazerem uma gestão compartilhada da Vila Olímpica Indígena. “Vou continuar trabalhando com essa possibilidade. O importante é não deixar que aquele espaço privilegiado, construído depois de tanta luta, não se torne um elefante branco, mas sim um local de construção da cidadania”, salienta.
Recursos
Para tornar possível a implantação da primeira Vila Olímpica Indígena em Dourados, cujas obras começaram em 13 de maio de 2008, o deputado Geraldo Resende garantiu, no Orçamento Geral da União/2006, uma emenda individual de R$ 400 mil no Ministério dos Esportes e convenceu seu colega Fernando Gabeira (PV-RJ) a destinar uma outra emenda de R$ 300 mil para a mesma obra. Além disso, a Prefeitura investiu, como contrapartida, mais R$ 180 mil, totalizando R$ 800 mil. Em 2008, Geraldo apresentou outra emenda de R$ 750 mil, sendo que o Estado investiu mais R$ 83.333,33.
A Vila Olímpica Indígena compreende uma área de 29 mil metros quadrados e está sendo dotada de ginásio de esportes de estrutura metálica e vestiário com área construída de 1.116 metros quadrados; um campo de futebol de 5.400 m2; pista de atletismo (2.735 m2); quadra de vôlei de areia (336 m2); e calçamento com 3.252 metros quadrados.