Deputado cobra ativação da Vila Olímpica Indígena em Dourados

Deputado destaca iniciativa do Ministério do Esporte em oferecer programas para o complexo, mas Prefeitura deve fazer o cadastro

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) volta a cobrar providências urgentes para a ativação da Vila Olímpica Indígena, construída na confluência das aldeias Jaguapiru e Bororó, em Dourados. O parlamentar articula junto ao Ministério do Esporte a implantação de programas de custeio federal para atividades no local, como os programas “Segundo Tempo” e “Esporte e Lazer na Cidade (PELC)”.

Em audiência com Geraldo Resende, o ministro Aldo Rebelo confirmou o interesse de implantar esses projetos, mas alertou que a Prefeitura deve se cadastrar nos programas, o que até o momento não ocorreu.

A intervenção do ministro, na Vila Olímpica de Dourados, é justificada pelo fato da Prefeitura ter assumido em 2008 o compromisso de realizar a gestão do complexo, mas meses após a inauguração, alegou que não dispõe de condições financeiras para arcar com a manutenção da obra.

“Na audiência, falei mais uma vez da importância da Vila Olímpica Indígena e dos motivos que nos levaram a propor aquela estrutura, que foi inaugurada no dia 9 de maio do ano passado, mas que até agora não está em funcionamento. Percebi, no ministro, o real interesse em resolver esta questão”, explica Geraldo.

Durante recente encontro, Geraldo Resende entregou ao ministro um histórico da luta pela edificação da primeira Vila Olímpica do país, que resultou num investimento de mais de R$ 1,4 milhão, viabilizado por meio de emendas do parlamentar. O deputado também relatou a questão da violência na reserva indígena e reiterou o pedido para criação de uma polícia comunitária.

“Falei ao ministro sobre a necessidade de fazer, da Vila Olímpica, também um local de formação de recursos humanos, que venha a qualificar os jovens para que sejam verdadeiros agentes da cidadania”, salienta Geraldo Resende. “O ministro foi sensível e acenou positivamente ao pedido da polícia comunitária”.

Programas

O programa ‘Segundo Tempo’ tem como ações financiar a capacitação de gestores e monitores, e promover práticas esportivas para alunos do ensino médio e superior, tendo como principal objetivo proporcionar uma alternativa para jovens carentes. Já o PELC financia a construção de políticas públicas por 24 meses, até a apropriação das atividades pela administração local. Também estão previstas: contratação de agentes, organização de eventos, além de aquisição de materiais.

O vácuo na gestão do complexo esportivo já estava gerando a degradação do espaço. Provocado pelo deputado Geraldo Resende em maio do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF), definiu que a gestão da Vila Olímpica é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Dourados.

Além de ter viabilizado os recursos, após a inauguração, Geraldo Resende não ficou parado. Manteve audiências no Ministério do Esporte, na Casa Civil da Presidência da República, no Ministério das Relações Institucionais e em outras instâncias do Poder Executivo. Como resultado, estão acontecendo as tratativas que deverão propiciar a ativação do complexo esportivo.


Geraldo Resende e ministro dos esportes durante audiência em Brasília.

Anterior
Anterior

Dourados recebe R$ 319 mil a mais para tratamento de doenças renais

Próximo
Próximo

Pronunciamento - 8 de março: Dia Internacional da Mulher