Professores querem preservar história do Presidente Vargas
Propostas serão formalizadas por comissão composta de integrantes da comunidade escolar
Direção e professores da Escola Estadual Presidente Vargas querem preservar a história da instituição, que já tem mais de 50 anos de funcionamento. Propostas com esse objetivo estão sendo discutidas e serão elaboradas por uma comissão composta por professores, pais, alunos e direção, a partir de sugestões formuladas pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB), em reunião realizada na tarde de quinta-feira (23).
No encontro, que contou com a presença de mais de 20 professores, do diretor Nei Elias Coinete e do presidente da Associação de Pais e Mestres (APM), Oswaldo Arnez, o deputado federal Geraldo Resende propôs que as futuras salas de aula recebam a denominação de professores da instituição já falecidos; sugeriu também a criação de um memorial, com objetos e fotos antigas da escola, além da confecção de peças a que serão entregues a ex-alunos, quando o novo prédio for inaugurado.
As sugestões feitas pelo deputado já começaram a ser discutidas, mas caberá à comissão a decisão de colocá-las em prática ou formular outras idéias que recebam a aprovação da maioria da comunidade escolar. “Lançamos a semente porque entendemos que a memória tão rica de uma escola, cuja história se confunde com a de Dourados, não seja esquecida”, explica Geraldo Resende.
Na reunião, o deputado falou da emoção de poder ajudar na reconstrução de um estabelecimento no qual estudou quando menino e da importância da escola no contexto educacional não apenas de Dourados, mas de todo Mato Grosso do Sul. “Temos, espalhadas por todo o país, pessoas que estudaram no Presidente Vargas e hoje são referência nas profissões que escolheram”, explica Geraldo Resende.
Diversos professores manifestaram-se sobre a proposta de preservação histórica da Escola Presidente Vargas. O diretor Nei Elias agradeceu o trabalho de Geraldo Resende em favor da escola e falou de sua alegria da notícia dada pelo deputado, de que as obras deverão estar concluídas até o final deste ano.
“Ficamos felizes com essa notícia e vamos começar gestões no sentido de, paralelamente, viabilizar a mobília e equipamentos, para que o prédio possa ser entregue em totais condições de uso”, salientou o diretor. “Nossa expectativa é a de que as aulas em 2013 já tenham início no novo prédio”, complementou o deputado.
A reconstrução
A reconstrução da Escola Presidente Vargas está sendo possível a partir de parceria entre o governo do Estado, Governo Federal e Câmara dos deputados, já que as articulações tiveram o envolvimento do governador André Puccinelli, da secretária estadual de Educação Nilene Badeca e do deputado federal Geraldo Resende junto FNDE (Fundo Nacional de Educação), além da participação, por meio de emendas, do senador e então deputado federal Waldemir Moka. Esses investimentos somam mais de R$ 5 milhões.O espaço físico da escola está sendo totalmente modernizado. A parte dos fundos foi demolida totalmente, onde será construído um novo pavilhão com dois pavimentos para 24 salas de aula, biblioteca, secretaria, direção e recepção, preservando, porém, a fachada histórica do estabelecimento.Além de toda essa estrutura a escola vai ganhar um moderno anfiteatro, cujos recursos foram assegurados por Geraldo Resende por meio de outra emenda de R$ 1 milhão, inserida no Orçamento Geral da União de 2011.
