Geraldo e bancada cobram recursos para Hospital da Mulher e da Criança, o IMC

26/02/2016 15h08

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS) e a bancada do estado em Brasília articulam uma audiência com o ministro da Educação (MEC) Aloizio Mercadante. O objetivo é solicitar o empenho das emendas parlamentares, indicadas pelos deputados e senadores para a construção do Hospital da Mulher e da Criança, denominado Instituto da Mulher e da Criança (IMC) em Dourados.

A audiência que deverá ser agendada em breve contará também com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), do secretário estadual de Saúde Nelson Tavares, além do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) Newton Lima, que é o responsável pela elaboração dos projetos.

Com R$ 3 milhões de emenda parlamentar indicada por Geraldo Resende, o IMC também vai receber recursos oriundos dos deputados Carlos Marun (PMDB-MS) e Tereza Cristina (PSB-MS). Cada um apresentou R$ 1 milhão. O deputado Henrique Mandetta (DEM-MS) indicou mais R$ 750 mil. Os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet (PMDB-MS) apresentaram R$ 1 milhão cada. Somados os valores, os investimentos totalizam em R$ 7,75 milhões em emendas individuais impositivas para as obras.

Além das emendas individuais, foi apresentada pela bancada uma emenda coletiva no valor R$ 9,1 milhões, cujo desbloqueio e empenho da proposta será também pauta da audiência com o ministro Mercadante.“Queremos apresentar os projetos arquitetônicos e de engenharia do Hospital da Mulher ao ministro Mercadante e convencê-lo de que Dourados, sobretudo a macrorregião, composta por 34 municípios e 800 mil habitantes, sonham com essa estrutura”.

“O compromisso dos parlamentares envolvidos revela o quanto é necessária essa obra. O Hospital Universitário não suporta mais a lotação permanente. Os pacientes sofrem com a falta de estrutura adequada, pouquíssimos leitos para atender uma região que tem aproximadamente 800 mil habitantes em 34 municípios. O que nós queremos é que o IMC supra toda essa demanda e atenda humanamente as mães e seus filhos com qualidade e eficiência que merecem”, explica Geraldo Resende.

O parlamentar sul mato-grossense lembrou que futuro hospital tem sido uma das suas prioridades do mandato, principalmente, depois que a obra ficou inviabilizada em 2013, em razão de que a gestão anterior da Reitoria da UFGD perdeu R$ 12,9 milhões, conquistados por ele em 2010.

“Este foi um dos momentos mais frustrantes da história da saúde pública de Dourados. Enquanto estamos enfrentando uma gigantesca crise econômica, quando a população indica a saúde como principal demanda, a antiga reitoria perdeu este vultoso investimento arduamente conquistado em Brasília por meio do nosso trabalho. No entanto, eu não me cansarei e não vou desistir de buscar alternativas e recursos para a construção do Instituto da Mulher e da Criança”, enfatizou.

Estrutura do IMC

De acordo com o projeto da EBSERH, o hospital contará com serviços de obstetrícia e neonatal. O primeiro terá estrutura de 36 leitos de internação, 36 berços de recém-nascido, outros 5 quartos, 5 leitos de observação, 4 salas cirúrgicas, 5 leitos de Recuperação Pós Anestésica (RPA), Pronto Atendimento Pediátrico e Pronto Atendimento Obstétrico. O edifício terá área total construída de 8.600 metros quadrados e três pavimentos, com acesso por meio de rampa central de elevadores. No total, o novo Hospital da Mulher e Criança vai custar R$ 41 milhões.


Maquete arquitetônica do futuro Hospital da Mulher, o IMC – Instituto da Mulher e da Criança.

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