Novo aparelho de radioterapia do Hospital do Câncer será instalado até julho
08/05/2018 13h36
Em maio, o número de tomografias computadorizadas realizadas pelo HC vai dobra passando para 600 exames por mês
O Hospital do Câncer (HC) de Campo Grande está com a instalação do acelerador linear pré-agendado para junho. O equipamento é utilizado para o tratamento de radioterapia e vai substituir o atual aparelho, que tem mais de 25 anos e é seguidamente paralisado para reparos. O HC foi habilitado para o recebimento de um novo acelerador linear por meio da intervenção da bancada federal do Congresso Nacional, liderada pelo deputado Geraldo Resende (PSDB) e pelos senadores Waldemir Moka (MDB) e Pedro Chaves (PSC).
Os parlamentares trabalharam pela doação de um acelerador linear para o Hospital do Câncer de Campo Grande. "Pela urgência da necessidade, identificamos a existência de um aparelho que não estava sendo utilizado em Goiás. Junto com o governo daquele Estado e com o governador Reinaldo Azambuja, conseguimos a logística de transporte até o HC de Campo Grande", afirmou Geraldo Resende, que esteve nesta segunda-feira (07) no Hospital em reunião com o presidente da Fundação Carmem Prudente, que administra o HC, Aldoir Teló, e com a administradora Margarete Gaban.
O Hospital concluiu as obras do bunker – local onde será acoplado o equipamento - para o funcionamento do acelerador linear e o agendamento do instalador do aparelho. Este profissional é estrangeiro.
Tomografia
Geraldo Resende também informou que, a partir do dia 15 deste mês, o Hospital do Câncer vai dobra o número de tomografias computadorizadas. Atualmente, são realizados 300 exames por mês. A tomografia computadorizada auxilia no diagnóstico do câncer, além de identificar com precisão outras patologias. Em outubro, um novo e moderno tomógrafo foi colocado em funcionamento pelo HC. O aparelho de tomografia foi adquirido por meio de uma emenda do deputado Geraldo Resende no valor de R$ 500 mil somada a uma emenda coletiva de deputados estaduais de igual valor. O investimento significou a aplicação de R$ 1 milhão.
Antes da aquisição do tomógrafo o Hospital terceirizava o serviço a um custo de R$ 150 mil por mês. O Hospital do Câncer de Campo Grande recebe três mil pacientes e realiza 15 mil procedimentos mensalmente. "Pacientes de todo o Estado fazem seus tratamentos no HC de Campo Grande. Enquanto ainda estamos lutando para estruturar o tratamento do câncer em cidades polos do interior, estamos fortalecendo e qualificando o serviço na capital para ofertar o que há de mais moderno para aqueles que mais precisam em um momento tão difícil", explicou Resende.
Obras do Hospital
O deputado Geraldo Resende também esteve nesta segunda-feira com o governador Reinaldo Azambuja. Na reunião foram discutidas a retomada das obras de construção do novo Hospital do Câncer. Na atualidade, o Hospital do Câncer de Campo Grande está funcionando no prédio antigo e no subsolo e no térreo do prédio novo. Quando concluído, serão nove pavimentos que também atenderão a oncologia pediátrica. A oncologia pediátrica hoje funciona no Hospital Regional (HR). Com a oncologia funcionando em dois andares e meio no novo Hospital do Câncer, o HR poderá abrir espaço para outras especialidades, como ortopedia, por exemplo. A obra está paralisada. "O governador se comprometeu em priorizar a obra do novo Hospital do Câncer de Campo Grande. Será um investimento de R$ 22 milhões, R$ 15 milhões do Tesouro Estadual e outros R$ 7 milhões de responsabilidade da bancada federal. Já me coloquei à disposição para lutar por este recurso. Vamos equipar e transformá-lo em hospital referência totalmente dedicado ao tratamento contra o câncer", finalizou Resende.