NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em relação à matéria “Delcídio é citado em investigação da PF de desvio de recursos”, publicada pelo Portal Terra nesta terça-feira, 24 de maio, que traz áudios de suposto diálogo entre os ex-secretários da Prefeitura de Dourados (MS), Eleandro Passaia (Governo) e Jorge Torraca (Obras), atribuindo ao empreiteiro Geraldo Alves de Assis, o “Geraldinho”, declarações em que tenta envolver o deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS), cabem os seguintes esclarecimentos:

1) O deputado Geraldo Resende rechaça com veemência qualquer insinuação, ilação ou declaração atribuindo a ele participação em irregularidades e desvios de recursos na Prefeitura de Dourados apurados pela Operação Uragano, da Polícia Federal.

2) Não houve e não há qualquer vinculação do parlamentar com atividades do ex-prefeito Ari Artuzi, preso com quase a totalidade de seus secretários e nove vereadores, sob a acusação de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em processos licitatórios e superfaturamento, segundo mostra o Relatório do IPL nº 96/2010-DPF/DRS/MS (em anexo), assinado pelo Delegado Bráulio Cézar da Silva Galloni.

3) O deputado vê a menção ao seu nome na matéria sobre o caso como mais uma tentativa de desconstrução de sua vida pública, haja vista que foi perseguido pelo ex-prefeito durante toda sua gestão, quando todos os projetos que tinham origem e recursos viabilizados pelo parlamentar foram engavetados por pecaminosa retaliação política, pois nenhuma obra foi realizada e nem houve pagamento a empreiteira, não havendo, portanto, qualquer sustentação à alegação de que sobre os valores haveria cobrança de comissão.

4) Durante a nefasta gestão de Ari Artuzi o deputado Geraldo Resende foi perseguido politicamente, por ter sido o maior e mais ferrenho crítico àquela administração, tendo denunciado os descaminhos em todos os órgãos de fiscalização e controle, como o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas do Estado (TCE), no período que vai de março de 2009 a junho de 2010.

5) Em nenhuma página do IPL/2010/DPF/DRS/MS é mencionada gravação de diálogo com a participação do parlamentar, ficando claro que, de forma leviana, busca-se fazer, com base em gravações ilegais, em conversas de terceiros, pré-julgamento da conduta do deputado, que sempre se pautou pelos preceitos éticos e respeito ao decoro parlamentar.

6) Nos autos do processo, não há nenhuma transcrição atribuída ao ex-secretário de Dourados Jorge Torraca mencionando o deputado. Quanto ao ex-secretário Eleandro Passaia, por mencionar indevidamente o deputado em livro onde detalha aspectos da Operação Uragano, o deputado Geraldo Resende move duas ações judiciais, uma cível, de n.º 0202987-63.2010.8.12.0002, protocolada em 13 de setembro de 2010 na Justiça Comum, e outra criminal, de n.º 0004186-34.2010.4.03.6002, protocolada em 14 de setembro de 2010 na Justiça Federal.

7) Finalmente, cabe esclarecer que o próprio relatório da Polícia Federal nada traz em relação ao deputado Geraldo Resende, levando a crer que a repercussão da matéria requentada se deu por interesses políticos de adversários, na tentativa de manchar a honra de quem nunca teve sua conduta questionada em qualquer instância judicial.

8) Em razão das falsas acusações, o deputado vai recorrer à Justiça contra aqueles que tentam desconstruir sua história e sua trajetória política, para que haja reparação dos danos, considerando todas as citações absolutamente levianas.

Dourados (MS), 24 de maio de 2011.Assessoria de Imprensa do Deputado Federal Geraldo Resende (PMDB/MS)


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