Hospital da Vida de Dourados terá R$ 3,6 milhões para reforma e ampliação
09/02/2015 17h01
O Ministério da Saúde analisou na semana passada os projetos de arquitetura e engenharia encaminhados pela Prefeitura de Dourados em novembro do ano passado, referentes à reforma e ampliação do Hospital da Vida, cujos recursos federais estarão garantidos desde 2007. O anúncio foi feito pelo deputado Geraldo Resende, que vinha cobrando, em Brasília, a avaliação da área técnica do Governo Federal. Agora, o Município terá 15 dias para fazer as adequações solicitadas.
No total, o Hospital da Vida receberá R$ 3,6 milhões, dos quais, R$ dois milhões foram viabilizados pelo deputado federal Geraldo Resende no Ministério da Saúde; R$ 1,5 milhão serão aplicados pelo governo do Estado, garantidos após articulações que o parlamentar fez junto ao então governador André Puccinelli, que incluiu a ação no Programa “MS Forte”; e R$ 110 mil será a contrapartida da Prefeitura de Dourados.
Geraldo Resende avalia que o encaminhamento dado essa semana é mais uma etapa vencida, depois de quase oito anos após o empenho dos recursos. “Assim que a Prefeitura cumprir as novas diligências solicitadas pelo Ministério da Saúde, será possível o início da tão sonhada reforma e ampliação do Hospital da Vida. É um alívio, porque depois de tanta luta para conquistar esses investimentos, havia o risco de eles serem perdidos, pois projeto ficou engavetado durante seis anos”, destaca.
Melhorias
Os recursos vão garantir uma série de melhorias no Hospital da Vida, como a ampliação de leitos comuns, de UTI, além da implantação de serviços como a ala de emergência pediátrica. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) será totalmente reformulada para atender o que preconiza o Ministério da Saúde.
O projeto prevê também qualificação nos serviços de urgência e emergência, contemplando salas de classificação de risco, isolamento, serviço social, sutura, inalação, utilidades, gesso, administrativa, dois consultórios médicos, três leitos pediátricos e um consultório ortopédico, além de outros espaços.
Até 2013, a unidade tinha um déficit de 70 vagas de UTIs no atendimento de toda a região, fator que foi amenizado depois de um convênio feito entre a Prefeitura e o Hospital Sias de Fátima do Sul, além da implantação de leitos no local e abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h).
Impasse
O projeto da reforma do Hospital da Vida ficou seis anos parado. O processo caminhou a passos lentos desde 2007, ano em que foram garantidos os primeiros recursos, na ordem de R$ 2 milhões. Houve erros e impasses na elaboração do projeto da Prefeitura, na doação do terreno que estava em disputa judicial, entre outros atrasos que emperraram o início das obras até agora.
Foram necessárias intervenções de Geraldo Resende em Brasília para que o projeto caminhasse. No ano passado, o Ministério da Saúde emitiu parecer determinando ao Município que realizasse uma série de alterações no projeto inicial. As obras, que em 2007 custariam R$ 2 milhões, passaram a custar R$ 3,6 milhões, exigindo um aditivo de R$ 1,5 milhão, que será pago pelas contrapartidas do Estado e da Prefeitura.