Geraldo quer correções e estrutura coberta na Feira Livre

23/11/2017 09h59

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) está cobrando agilidade da Prefeitura na conclusão da 2ª etapa de construção da Feira Livre e cobra um novo projeto que acabe com as irregularidades cometidas na execução das obras da primeira etapa. Para isso tem colocado o seu mandato a disposição para ajudar a viabilizar os investimentos necessários, principalmente para garantir a estrutura coberta do hortifrúti à exemplo do que acontece em feiras de Campo Grande e outras cidades do país.Para Geraldo, o projeto foi mal elaborado pela Prefeitura o que compromete a estrutura do local que foi inaugurada há 1 ano pela administração Murilo Zauith mesmo inacabada. Por isso é importante a conclusão das obras e a elaboração de um projeto que corrija todas as irregularidades e improvisos, com o objetivo de garantir espaço adequado e seguro tanto para os feirantes quanto para a população. "Isso passa pela remodelagem de toda a estrutura da Feira como boxes padronizados e cobertura, por exemplo", explica.

Geraldo fala sobre essas questões com a autoridade de quem viabilizou para o local, juntamente com o senador Waldemir Moka, o valor de R$ 2,4 milhões para a obra, que foi mal planejada e mal executada pela Prefeitura de Dourados. Na primeira etapa a prefeitura realizou a construção de piso para o setor de hortifrutigranjeiros, Praça de alimentação e armarinhos (camelôs), o cercamento do bosque, cercamento externo e instalações elétricas e hidráulicas, além de barracas para o setor de hortifrúti. Na segunda etapa estão previstos a construção de banheiros e a cobertura do apoio administrativo e operacional, que contém salas aos feirantes/agricultores.

Segundo Geraldo o espaço tem gerado transtornos graves e alguns trabalhadores já estimam queda de 50% nas vendas. "A "herança maldita", como dizem os feirantes, apresenta problemas crônicos como os alagamentos em dias de chuva e a cobertura com materiais de "quinta categoria", que não resistiu à primeira ventania. As chuvas do último sábado mostraram o quão frágil é a estrutura oferecida. As lonas que os feirantes são obrigados a colocar no local para proteger os hortifrúti e os consumidores caíram com o peso da água e os clientes tiveram que ir embora como maneira de se proteger dos riscos", destaca.
No local o cenário é desolador. A obra, que vai custar aos cofres públicos o valor de R$ 5,5 milhões parece mais um improviso e virou pesadelo para alguns feirantes. "Puxadinhos" de lona amarradas umas às outras não protegem do sol, do calor intenso e da chuva. Segundo Geraldo, os feirantes reclamam que, diferentemente da Rua Cuiabá, onde havia grandes árvores para proteger do sol, na nova estrutura o calor intenso mata as hortaliças, causando prejuízo. Em dias de chuva, nem as "gambiarras" protegem os clientes.

Os comerciantes reclamaram recentemente ao parlamentar sobre várias outras irregularidades. A primeira é o número de boxes insuficientes e o tamanho reduzido dessas estruturas. Também falta local para carga e descarga de produtos. Outro problema apontado é que, com tamanho mínimo das tendas disponibilizadas, não há espaço para guardar estoque de produtos.

"Dourados vive um momento de crise, e tenho tentado contribuir com aquilo que posso para ajudar, mas é preciso que a Prefeitura também faça a sua parte e elabore os projetos e dê agilidade na construção das etapas dessa obra, que hoje está inacabada", ressaltou Geraldo Resende.



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