Geraldo pede plano para capacitação de trabalhadores
Em audiência com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, deputado diz que falta de mão de obra qualificada é um dos gargalos à expansão da economia na região da Grande Dourados
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) pediu nesta quarta-feira ao ministro do Trabalho, Carlos Luppi, a extensão de programas de capacitação e qualificação de trabalhadores em Dourados, Rio Brilhante e Ponta Porã, para atender a expansão da agroindústria e outras atividades industriais, como o setor sucroalcooleiro, além do polo educacional.
“A região da Grande Dourados é pujante, além das bases econômicas fincadas na agricultura e na pecuária, temos universidades públicas e particulares se instalando na região. Os serviços também movimentam a economia, mas há uma enorme carência de mão de obra qualificada”, disse Geraldo. Segundo ele, são 38 municípios na região da Grande Dourados que passam por uma grande transformação nas áreas de serviços, comércio e indústria, que precisam de investimentos em educação continuada.
Durante a audiência com o deputado Geraldo Resende, o ministro Luppi mencionou alguns programas desenvolvidos no Estado e prometeu analisar a proposta de implementação de novos projetos de capacitação, tanto técnica quanto acadêmica.
“Um dos principais gargalos ao desenvolvimento é a falta de mão de obra qualificada, acredito que o custeio de ações para a formação de trabalhadores gera renda e empregos de melhor qualidade, além atender as demandas da iniciativa privada”, disse Geraldo.
Nas próximas semanas, segundo Geraldo, sua assessoria fará reuniões com técnicos do Ministério do Trabalho para discutir um plano de ação para capacitação profissional e qualificação de mão de obra. “Combatemos o desemprego com plano de crescimento econômico contínuo, mas é preciso uma política também contínua de formação profissional e qualificação de mão-de-obra”, nota Geraldo.
“Não basta ampliar postos de trabalho, seja por meio dos investimentos públicos, especialmente em obras civis e de infraestrutura, seja pelo estímulo permanente à iniciativa privada, se não houver um programa de preparação, capacitação e qualificação da mão-de-obra. Esse é o desafio que se coloca à nossa frente”.