Geraldo cobra ativação definitiva da Vila Olímpica Indígena
Depois de quase um ano após a inauguração, que ocorreu em maio do ano passado, a Vila Olímpica Indígena finalmente foi utilizada, com a realização de diversas atividades durante a comemoração do Dia do Índio, na semana passada. No entanto, por falta de manutenção, vários equipamentos apresentaram problemas, como é o caso da bomba d’água e de banheiros que não puderam ser utilizados adequadamente pela comunidade.
A constatação é do deputado federal Geraldo Resende (PMDB), que está cobrando a ativação efetiva daquele complexo esportivo, com atividades regulares, ministradas pela administração municipal e com acompanhamento de técnicos capacitados para oferecer orientação aos desportistas indígenas, a fim de que a Vila Olímpica seja utilizada adequadamente, atendendo à finalidade para a qual foi projetada.
No ano passado, Geraldo Resende, que é o autor dos recursos que possibilitaram a construção da obra, interveio em Brasília garantindo 10 núcleos de programas do governo federal. Destes, a Prefeitura perdeu prazos e só conseguiu se cadastrar em um deles. Agora, novamente, o deputado está intercedendo em Brasília, verificando a possibilidade do Município ter uma nova oportunidade de firmar estes convênios.
Dos oito programas, os mais conhecidos são o “Segundo Tempo” e o PELC. O primeiro tem como ações financiar a capacitação de gestores e monitores, e promover práticas esportivas para alunos do ensino médio e superior, tendo como principal objetivo proporcionar uma alternativa para jovens carentes. Já o PELC financia a construção de políticas públicas por 24 meses, até a apropriação das atividades pela administração local.
Durante recente encontro, Geraldo Resende entregou ao ministro um histórico da luta pela edificação da primeira Vila Olímpica do país, que resultou num investimento de mais de R$ 1,4 milhão, viabilizado por meio de emendas do parlamentar. O deputado também relatou a questão da violência na reserva indígena e reiterou o pedido para criação de uma polícia comunitária. “Falei ao ministro sobre a necessidade de fazer, da Vila Olímpica, também um local de formação de recursos humanos, que venha a qualificar os jovens para que sejam verdadeiros agentes da cidadania”, salienta Geraldo Resende.