Senad financia plano de gestão da Vila Olímpica Indígena
Secretaria Nacional Antidrogas recebe do deputado Geraldo Resende proposta de projeto piloto interministerial para combater violência e drogas na reserva indígena de Dourados
Em audiência com a secretária Nacional de Políticas Antidrogas, Paulina Duarte, o deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) apresentou projeto de gestão da Vila Olímpica Indígena de Dourdos. A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 13, no Ministério da Justiça, onde foi apresentado um projeto sistematizado pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), além de iniciativas do próprio parlamentar.
Ficou agendada para o dia 11 de agosto uma visita à Vila Olímpica Indígena, quando será discutida a implantação do projeto e a forma de financiamento. A comitiva que estará em Dourados será integrada, além do deputado e da secretária Paulina, pela secretária estadual de Assistência Social, Tânia Garib, representantes da Secretaria de Atenção à Saúde Indígena e da Funai.
“Convidarei o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante para nos acompanhar nesta visita in loco”, afirmou Geraldo, que está reivindicando a implantação de um centro de internet banda larga nas aldeias.
A intenção de Geraldo é que outras ações sejam somadas ao projeto apresentado pela UFGD. “Tenho a garantia do Ministério da Justiça da implantação de uma Unidade de polícia comunitária na Vila Olímpica. Com esta estrutura, a comunidade ganhará 10 câmeras de vigilância, além de uma viatura policial”, disse o parlamentar.
Outros compromissos firmados com Geraldo são a construção de um Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas – (CAPS-AD) para tratamento de dependentes, além do custeio das atividades de lazer pela Pasta dos Esportes. “O ministro Alexandre Padilha (Saúde), se comprometeu em implantar um CAPS-AD com toda estrutura necessária para o tratamento de indígenas usuários de droga”, lembrou Geraldo.
O plano de gestão sistematizado pela UFGD e entregue a Geraldo garante administração geral do espaço e atividades esportivas, culturais e de lazer. As ações atenderão a comunidade indígena das 9 às 21 horas, em 6 dias por semana. O orçamento anual do projeto é de R$ 1,4 milhão e prevê o custeio de atividades e pessoal.
Fazenda da Esperança
Geraldo Resende também buscou informações sobre a implantação de uma Fazenda da Esperança em Dourados. A Instituição é modelo de recuperação de usuários de drogas em todo o País. “Conheci o Frei Hans. Estive em Guaratinguetá, quero levar a fazenda da esperança para Dourados”, defendeu Geraldo, ao afirmar que vai colocar uma de suas emendas individuais para a implantação deste centro de recuperação. “O consumo de drogas está intimamente ligado ao crescimento da violência, além de vitimar famílias inteiras. Recuperar usuários de drogas é política de segurança e de saúde pública”, disse.