Presidente Vargas: Geraldo volta a cobrar início de obras
Deputado vai ao FNDE para apurar demora na solução de problemas técnicos para início das obras de reconstrução
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS) voltou a se reunir com o diretor do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino), Leopoldo Alves, para cobrar pressa nas solução de pendências técnicas para início das obras de reconstrução da Escola Estadual Presidente Vargas, um dos educandários mais tradicionais de Dourados.
A reunião técnica com o diretor do FNDE teve participação também do coordenador da Secretaria Estadual de Educação, Josimário da Silva, e o responsável pelo setor de Engenharia do Fundo. “Fui informado que faltam ajustes no projeto, detalhes de ordem técnica, já que toda a tramitação relacionada aos recursos que alocamos por meio de emendas já foi desembaraçada”, disse Geraldo Resende.
Segundo o deputado, sua intenção é acompanhar todas reuniões técnicas para garantir o cumprimento das etapas, mas considera que algumas providências nessa fase já deveriam ter sido adotadas. Geraldo pediu que os técnicos do FNDE e da Secretaria de Educação do Estado resolvam as pendências até 18 de maio. “A bola agora está com a equipe técnica”.
De acordo com o projeto, a obra de reconstrução da escola está orçada em R$ 6 milhões. A escola vai preservar a quantidade de salas de aula, 24, e terá obras de ampliação para seis laboratórios e outros ambientes educacionais. “É legítimo o clima de ansiedade e não é justo que Dourados fique eternamente à espera da obra. Fizemos nossa parte alocando os recursos necessários, tanto para a primeira etapa quanto para a fase de conclusão, de acordo com as especificações do projeto”.
Geraldo, que já destinou, junto com o então deputado e hoje senador Waldemir Moka (PMDB) R$ 1,5 milhão, também viabilizou mais R$ 1 milhão para a construção do anfiteatro e R$ 500 mil para a obra geral. O valor total deverá ser complementado com o investimento de R$ 1,3 milhão pelo Governo do Estado e R$ 1,7 milhão pelo FNDE (Fundo Nacional de Educação).
A preocupação do deputado é com a demora no início das obras. Toda a reconstrução deve demorar um ano e a expectativa é que em 2012 os alunos, que estão estudando em um prédio alugado, possam retornar à tradicional escola. Segundo Geraldo, os recursos estão empenhados e as pendências se referem apenas a aspectos técnicos, na área de engenharia, com análise de detalhamentos sobre o tamanho das salas, da biblioteca, dos laboratórios e a implantação de elevador para deficientes.