Deputado intervém por mais 8 programas na Vila Olímpica Indígena

Geraldo intervém por mais 8 programas na Vila Olímpica Indígena

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) está intervindo em Brasília pela implantação de oito programas de custeio federal para atividades na Vila Olímpica Indígena de Dourados, que está fechada desde a inauguração, no dia 9 de maio do ano passado.

Na última audiência, no dia primeiro de dezembro, quando o parlamentar se reuniu com o ministro Aldo Rebelo, ficou definido que a Prefeitura Municipal cadastraria oito núcleos do programa “Segundo Tempo” e dois do “Esporte e Lazer na Cidade (PELC)”. “Estou contente em vislumbrar que, em um futuro próximo, a Prefeitura possa finalmente abrir os portões daquele complexo esportivo tão importante. Mas outras ações estavam à disposição da Administração Municipal, para cadastramento, mas a Prefeitura perdeu os prazos”, explica Geraldo.

O parlamentar afirmou que ainda vai tentar, por meio da interlocução junto à Pasta dos Esportes, a reabertura dos prazos e uma segunda chance para a implantação de todos os programas que estavam disponíveis. “A primeira Vila Olímpica Indígena do país é um gigantesco investimento, temos que colocá-la para funcionar, mas temos que oferecer o melhor para aquela comunidade e não o que dá para fazer”, disse.

Dos oito programas que está intermediando junto ao Ministro, os mais conhecidos são o “Segundo Tempo” e PELC. O primeiro tem como ações financiar a capacitação de gestores e monitores, e promover práticas esportivas para alunos do ensino médio e superior, tendo como principal objetivo proporcionar uma alternativa para jovens carentes. Já o PELC financia a construção de políticas públicas por 24 meses, até a apropriação das atividades pela administração local. Também estão previstas: contratação de agentes, organização de eventos, além de aquisição de materiais.

O recurso previsto a ser aplicado, por meio do convênio assinado entre a Prefeitura e o Ministério dos Esportes, no desenvolvimento das atividades é de R$ 230.360. Destes, R$ 200 mil são custeados pelo Ministério dos Esportes e R$ 30.360, a contrapartida da prefeitura. As atividades serão coordenadas pela Funed (Fundação de Esportes de Dourados).

O vácuo na gestão do complexo esportivo já estava gerando a degradação do espaço. Provocado pelo deputado Geraldo Resende em maio do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF), definiu que a gestão da Vila Olímpica é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Dourados.

Além de ter viabilizado os recursos, após a inauguração, Geraldo Resende não ficou parado. Manteve audiências no Ministério do Esporte, na Casa Civil da Presidência da República, no Ministério das Relações Institucionais e em outras instâncias do Poder Executivo. Como resultado, estão acontecendo as tratativas que deverão propiciar a ativação do complexo esportivo.

INTERVENÇÃO

A intervenção do ministro, na Vila Olímpica de Dourados, é justificada pelo fato da Prefeitura ter assumido em 2008 o compromisso de realizar a gestão do complexo, mas meses após a inauguração, alegou que não dispõe de condições financeiras para arcar com a manutenção da obra.“Na audiência, falei mais uma vez da importância da Vila Olímpica Indígena e dos motivos que nos levaram a propor aquela estrutura, que foi inaugurada no dia 9 de maio do ano passado, mas que até agora não está em funcionamento. Percebi, no ministro, o real interesse em resolver esta questão”, explica Geraldo.

Durante recente encontro, Geraldo Resende entregou ao ministro um histórico da luta pela edificação da primeira Vila Olímpica do país, que resultou num investimento de mais de R$ 1,4 milhão, viabilizado por meio de emendas do parlamentar. O deputado também relatou a questão da violência na reserva indígena e reiterou o pedido para criação de uma polícia comunitária.“Falei ao ministro sobre a necessidade de fazer, da Vila Olímpica, também um local de formação de recursos humanos, que venha a qualificar os jovens para que sejam verdadeiros agentes da cidadania”, salienta Geraldo Resende. “O ministro foi sensível e acenou positivamente ao pedido da polícia comunitária”.


Geraldo Resende e ministro dos Esportes, Aldo Rebelo em recente audiência. Foto: Rodrigo Pael

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