Uma UPA para Dourados
Uma UPA para Dourados
Ano passado, em uma das minhas interlocuções em Brasília, tomei conhecimento da possibilidade de viabilizar, para Dourados, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por meio de um programa do Ministério da Saúde. A partir dali, entrei em contato com a Prefeitura, quando discutimos a importância e necessidade dessa estrutura. Ato contínuo começamos os encaminhamentos de documentações, discussões da área a ser destinada e outros assuntos atinentes.
Como resultado desse trabalho, há uma carta de crédito para a Prefeitura de Dourados, no valor de R$ 1.120.000,00 destinada à construção da UPA, cujo valor final é de R$ 1.950.000,00. No momento, falta a definição da área por parte do município. Mas essa é mais uma conquista que podemos considerar consolidada.
A UPA, para quem não sabe, é uma estrutura que funciona 24 horas, para atendimento de complexidade intermediária entre os postos de saúde e as portas de urgência hospitalares. Existem três modelos, mas a de Dourados será a de porte III, com área construída de 1.300 metros quadrados, seguindo o projeto arquitetônico sugerido pelo Ministério da Saúde.
A unidade terá área e equipamentos para Pronto Atendimento, Atendimento de Urgência, Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Observação, Apoio Técnico/logístico e Apoio Administrativo. Outra preocupação que o projeto agasalha é a garantia à acessibilidade de pessoas com deficiência física, de acordo com a legislação e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Uma das sugestões que estou fazendo é a de que a UPA de Dourados seja construída num local estratégico: o Jardim Água Boa. Essa sugestão leva em conta o fato de que este é o maior bairro da cidade em população, bem como o de que vai atender uma região distante da unidade de Pronto Atendimento Médico, que é o PAM, situado na Vila Industrial.
Minha sugestão é a de que a UPA seja construída no CSU do Jardim Água Boa, local onde hoje funciona um posto de saúde. Nesse caso, porém, o prédio teria que ser demolido e os recursos que viabilizei para a reforma, no valor de R$ 169.903,56, teriam que ser redirecionados para outra ação na área de saúde.
Esta é a minha forma de trabalho: atuar no sentido de ajudar não apenas esta, mas todas as administrações municipais, naquilo que esteja ao meu alcance com o objetivo de superar dificuldades e viabilizar estruturas que possibilitem avanços na qualidade de vida da população.
Nunca fui adepto do “quanto pior, melhor”. Prova disso é o fato de que ajudei, sem distinção, prefeitos de todos os partidos e adversários políticos, por entender que a disputa eleitoral deve ser travada nos momentos apropriados, pois a população escolhe seus representantes para que estes cumpram seus papéis de trabalhar a seu favor.
Sempre trabalhei muito principalmente pela área de saúde em Dourados. Além da UPA, estou muito ansioso com o início das obras da Clínica da Mulher, que também viabilizei para Dourados por meio de uma emenda de R$ 1,4 milhão (incluindo a compra de modernos equipamentos). Consegui, ainda, o empenho de R$ 1,2 milhão para a construção de quatro novos postos de saúde, além de mais R$ 1,5 milhão para a reforma de 10 unidades de saúde, e R$ 1,4 milhão para a reforma do Hospital da Vida.
Vamos torcer para que esses recursos sejam transformados em obras no mais curto espaço de tempo, e que tenhamos, em breve, orgulho de nossa UPA. De preferência, edificada no Jardim Água Boa.