Um ano da nova Escola Estadual Presidente Vargas: leia artigo de Geraldo Resende

08/07/2015 10h19

No último dia 27, a reconstrução da Escola Estadual Presidente Vargas completou um ano. Entregar a escola na qual estudei totalmente reconstruída foi uma das maiores emoções da minha vida. Esta obra, que transformou uma das escolas mais tradicionais do Estado em uma das mais modernas, foi possibilitada com recursos conquistados em Brasília por este ex-aluno, que tinha a Escola Estadual Presidente Vargas como segunda casa nas décadas de 1960 e 1970.

Quando fui procurado em 2009, pelo diretor Nei Elias Coinete, pela diretora adjunta Marisa da Silva Simões e por uma comissão de professores, solicitando minha intervenção, assumi este compromisso e afirmei que esta seria uma das principais ações de meu terceiro mandato. Pouco tempo depois, como consequência do estado precário de sua estrutura, o Presidente Vargas passou a funcionar em um outro prédio alugado.

Desde então, contei com a pronta parceria do senador Waldemir Moka, do Governo do Estado e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE. Com todos esses parceiros, conquistamos o valor de R$ 6,5 milhões e hoje, alunos, técnicos e professores estão de casa nova.

A formatação do projeto de reconstrução do Presidente Vargas ocorreu ainda em 2009, tendo garantido uma emenda parlamentar de R$ 750 mil no Orçamento Geral da União (OGU) de 2010, em parceria com o então deputado federal, hoje senador Waldemir Moka, que na mesma oportunidade garantiu outros R$ 750 mil, somando R$ 1,5 milhão.

Conquistando, desde o início, o entusiasmo do governo do Estado, participamos de diversas audiências no FNDE, onde conquistamos, por insistência deste parlamentar, outros R$ 2,115 milhões. O governo do Estado foi um ator importante neste processo, quando, a nosso pedido, viabilizou mais R$ 1,8 milhão para a obra.

Também conquistamos valores para ofertar aos alunos tablets e computadores para uma melhor prática pedagógica concatenada com os novos tempos. Para os professores e ainda atendendo a demanda por tecnologia, serão instaladas lousas digitais para serem usados na didática do dia a dia.

A nova Escola Estadual Presidente Vargas preservou o antigo bloco, abrigando salas para laboratórios, professores, diretoria, recepção trabalhos pedagógicos, biblioteca, entre outras. O novo, construído na parte que anteriormente ficava nos fundos, consta de 24 salas de aula, sala de multimídia, coordenação pedagógica, laboratórios e demais estruturas.

Neste um ano de nova escola Presidente Vargas muita coisa mudou. De lá para cá, o número de alunos matriculados passou de 880 para 1700 e o colégio ganhou mais 150 professores dentre especialistas, mestres e doutores. Com esta nova estrutura, foram implantados vários projetos culturais e esportivos no contraturno, como a participação de oficina de violão, oficina de teatro, danças, aulas de xadrez, aulas de karatê, treinamentos de voleibol, futsal, basquete, handebol dentre outros.

Também está funcionando na nova escola uma Sala Multifuncional para atender estudantes com deficiência visual de diversas escolas de Dourados e o projeto AJA - Avanço do Jovem Estudante na Aprendizagem – atendendo aos jovens de 15 a 17 anos que apresentam distorção de idade/escolarização, propiciando sua inclusão no sistema de ensino. Este projeto só foi possível ser implantado mediante a nova estrutura e será lançado no próximo dia 06. Nessa escola também está abrigando provisoriamente os cursos do Instituto Técnico Federal de Mato Grosso do Sul em Dourados.

Foi implantada uma horta vertical pelos alunos, as salas estão climatizadas e 120 alunos estão matriculados nos cursos preparatórios para o ENEM e o vestibular. A escola também estabeleceu uma parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS – para aulas de reforço em matemática e português.

Ou seja, as mudanças foram grandes neste ano que passou e estão beneficiando a todos aqueles que vêem na educação uma resposta para os problemas atuais. Vida longa a Escola Estadual Presidente Vargas, que ela produza profissionais de excelência para contribuir para com o progresso de Dourados. (Artigo originalmente publicado no site "Douranews").



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