Sul Fronteira: mais que uma rodovia

Sul Fronteira: mais que uma rodovia

Geraldo Resende

O assunto hoje é sobre o mais importante projeto de integração entre o sul do nosso Estado e a Fronteira com o Paraguai – a Rodovia Sul Fronteira, um dos principais projetos do Governador André Puccinelli, dentro do programa MS Forte, que está sendo tocado em parceria com o Ministério da Integração.

Há alguns dias, o governador recebeu em Campo Grande o representante do Ministério da Integração Nacional, Carlos Henrique Sobral, que foi assinar contratos liberando R$ 7,4 milhões de uma nova parcela para a continuidade das obras da Sul Fronteira. Esses recursos serão usados para a implantação do trecho entre o distrito de Sanga Puitã e o município de Aral Moreira.

O secretário do Ministério fez questão de enfatizar, durante o encontro com o governador, que a liberação desses recursos teve a participação de todos, prefeitos, governador e parlamentares federais. E essa constatação reflete a realidade. A união de esforços é a marca registrada que permitiu ao nosso Estado conseguir os quase R$ 33 milhões que já foram liberados para essa obra, desde 2007.

A Sul Fronteira, como o próprio nome diz, vai integrar definitivamente a região da fronteira entre o Brasil e o Paraguai, em Mato Grosso do Sul. A rodovia faz parte de um amplo projeto que pretende aliar integração econômica, cultural e social e fomentar a diversificação da economia nos municípios que fazem linha de fronteira com o Paraguai.

Na rota da estrada estão incluídos os municípios de: Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo. Do lado paraguaio, estão as cidades de Pedro Juan Caballero, Capitán Bado, Salto del Guayrá, e Bella Vista.

Ao todo, a rodovia terá aproximadamente 420 quilômetros de extensão. A obra está dividida em três etapas. O primeiro deles, com uma extensão de 83 quilômetros, liga o distrito de Sanga Puitã, em Ponta Porá, ao município de Coronel Sapucaia. Tem previsão de ser concluído em dois anos e está orçado em R$ 72 milhões.

O outro trecho liga os municípios de Sete quedas a Ponta Porã, através de duas rodovias estaduais, a MS 299 e a MS 165. Esse trecho tem 227 quilômetros de extensão e a previsão é de que ele custe aos cofres do governo R$ 175 milhões.

Por fim, a última etapa da Sul Fronteira é o trecho da MS 299 que liga o município de Sete Quedas à divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraná. São 110 quilômetros que devem consumir R$ 85 milhões em recursos.

Se considerarmos o total de R$ 332 milhões, custo final estimado para a implantação da rodovia, alguém poderá dizer que o dinheiro liberado até agora – cerca de 10% do valor total – é pouco. Mas não é verdade. Esse valor já é o suficiente para por em andamento a obra e para aumentar ainda mais a nossa vontade de trabalhar para vê-la concluída no mais curto espaço de tempo.

Médico e deputado federal PMDB-MS


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