O Presidente Vargas e as eleições

Uma das curiosidades da campanha que terminou no mês passado (primeiro turno) foi o fato da Escola Presidente Vargas ter passado a ser, subitamente, motivo de discussões por parte de diversos agentes políticos e pessoas envolvidas no processo eleitoral. De uma hora para outra, o fato das obras de reforma não terem começado, virou, para alguns, “condição” para não se votar neste articulista.

De um dia para outro, passei a ser culpado pelos 30 anos de abandono daquele estabelecimento e até pelas infiltrações de água nas paredes, pelos alagamentos nas salas de aula, pela instalação elétrica danificado, pelo telhado quebrado, pelas paredes que estavam desabando... enfim, passaram a me culpar até pelo fato do Estado ter que alugar um outro prédio para que as aulas sejam realizadas até a reconstrução do prédio atual.

Pessoas que nunca levantaram a voz em favor de uma melhoria sequer nessa escola que é o símbolo da educação para centenas de douradenses hoje residentes Brasil afora, resolveram cobrar, somente nos últimos dias da campanha finda, o início das obras de reforma que eu, em parceria com o governo do Estado, estamos viabilizando.

Tal atitude, a meu ver, demonstra um verdadeiro descompromisso com a Escola Presidente Vargas, com seus alunos, professores e pais. Comprova, acima de tudo, falta de interesse pela melhoria na qualidade da educação, e o uso puro e simples da desinformação como ferramenta para a prática da política do mal.

Do contrário, tais pessoas teriam divulgado a informação correta a respeito do que acontece com a Escola Presidente Vargas: que o deputado Geraldo Resende articulou junto ao governo do Estado a elaboração de um arrojado projeto arquitetônico para a reconstrução da Escola, já feito pelo arquiteto Ângelo Arruda; que o mesmo parlamentar, em conjunto com o deputado federal Waldemir Moka, apresentou uma Emenda ao Orçamento da União/2010, no valor de R$ 750 mil cada, e que o restante dos recursos deverá ser viabilizado numa parceria entre o Estado e a União.

Outra informação que poderiam ter divulgado (porque disponível em todas as mídias consultadas) que o empenho das emendas que somam R$ 1,5 milhão não aconteceu antes do processo eleitoral por conta da greve de servidores do Fundo Nacional da Educação (FNDE) e que, por causa da legislação eleitoral, somente poderá ocorrer depois do segundo turno das eleições.

Reitero essas informações em consideração aos milhares de douradenses que, reconhecendo nosso trabalho e nos dando um novo voto de confiança, nos reconduziram para o terceiro mandato na Câmara Federal. São essas pessoas que sabem que este parlamentar vem lutando, há vários anos, pelo projeto de restauração completa do Presidente Vargas, escola onde estudei quando garoto, à qual devo grande parte da minha formação profissional, e a cujos mestres, na época, tenho um impagável pleito de gratidão.

A essas pessoas, e especialmente aos alunos, pais, professores e corpo administrativo do Presidente Vargas, reafirmo o compromisso de não descansar enquanto essa escola não for o mais moderno, bonito e funcional estabelecimento de ensino público estadual do interior de Mato Grosso do Sul.

Médico e deputado federal (PMDB-MS) reeleito



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