A reconstrução da Escola Presidente Vargas

A reconstrução da Escola Presidente Vargas

Geraldo Resende

Uma das mais tradicionais escolas de Dourados, o antigo “Colégio Presidente Vargas” deverá passar, no ano que vem, por uma transformação radical, que ao mesmo tempo vai colocá-la entre as mais bonitas e modernas de Mato Grosso do Sul e irá preservar elementos históricos que lembram, a milhares de pessoas por todo o país, hoje formadas nas mais diversas profissões e ocupando os mais diferentes cargos da vida nacional, os momentos em que se sentaram naquelas carteiras, andaram naqueles corredores e ali beberam os ensinamentos que lhes encaminhou rumo ao sucesso, vida afora.

Fui um dos garotos que passou pelos bancos escolares do Presidente Vargas, que me possibilitou, ajudado por professores e diretores que até livros me forneciam, cursar uma universidade pública, me formar médico e a partir daí, seguir na política e chegar onde cheguei. Daí o carinho que nutro por essa escola.

A transformação a que me refiro é o projeto de reconstrução da escola, que estamos articulando junto com a secretária estadual de Educação de Mato Grosso do Sul Nilene Badeca e o governador André Puccinelli, no Ministério da Educação, idéia que lançamos em 2007 e que está perto de se tornar realidade.

Com esse objetivo o governo do Estado encaminhou projeto ao MEC prevendo investimentos da ordem de R$ 4,2 milhões, dos quais R$ 1,7 milhão deve ser viabilizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, havendo a possibilidade do Estado investir R$ 1,250 milhão, bem como de que eu apresente emenda individual ao Orçamento Geral da União de 2010, no valor de R$ 1,250 milhão.

A proposta de completa reconstrução é uma luta que abraçamos devido à precária situação em que se encontra o prédio, pois em razão dos longos anos sem qualquer reforma ou manutenção de sua estrutura física, a Escola Presidente Vargas tornou-se um verdadeiro escombro, apresentando rachaduras nas paredes, infiltrações, telhas quebradas, banheiros em péssimas condições de funcionamento, bebedouros enferrujados, entre outros problemas, chegando ao ponto de, nas últimas chuvas, algumas salas ficarem alagadas, fato que levou a secretária Nilene Badeca a decidir pela transferência dos alunos para um outro prédio, a partir do ano letivo de 2010, até que a reconstrução fique pronta.

Enquanto acontecem os entendimentos para garantir os recursos, deve ser finalizado, essa semana, o processo licitatório para a escolha do projeto arquitetônico de reconstrução da escola. Nos próximos dias terá início outra licitação, desta vez para escolher a empresa que vai elaborar o projeto executivo e complementar. É uma mais uma luta que abraçamos e que a partir da nossa persistência e apoio do governo do Estado, vai se materializar e encher de orgulho o setor da educação douradense.

Médico e deputado federal PMDB-MS


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