Semana do Sorriso: Deputado Federal Geraldo Resende comemora avanço no número de cirurgias realizadas em crianças com fissura labiopalatina

O protagonismo de Dr. Geraldo como o Deputado da Saúde, se revela em ações como a que conduz junto a Funcraf - Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais de Campo Grande. O bordão que tem sustentado nesses seis mandatos exitosos na Câmara Federal - “menos discursos, mais ações” - surtiu um efeito transformador nas vidas de famílias atendidas pelo projeto que, após o apoio de Dr. Geraldo, já encaminhou, até agora, 44 crianças para cirurgia.

ANOMALIA

Segundo informações divulgadas pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP (Universidade de São Paulo), as fissuras labiopalatinas são os defeitos congênitos mais comuns entre as malformações que afetam a face, atingindo uma criança a cada 650 nascidas. Essas fissuras podem ocorrer de forma isolada no palato (céu da boca) ou se estenderem para a região do lábio. Não há apenas uma causa para a fissura, acredita-se que ela ocorra por uma combinação de diversos genes associados a fatores ambientais. Entre eles, os mais conhecidos são: bebida alcoólica, cigarros e alguns medicamentos (como corticóides e anticonvulsivantes), principalmente quando utilizados no primeiro trimestre de gestação. Hoje, com o avanço das tecnologias, é possível identificar a ocorrência da fissura labiopalatina por exames de imagens no período pré-natal. Em geral, a criança recebe a cirurgia de lábio nos três primeiros meses após o nascimento e o fechamento do palato por volta dos 18 meses de idade; essas são as chamadas cirurgias primárias. Se não tratada, a fissura dificulta a alimentação, prejudica a arcada dentária, o crescimento facial, o desenvolvimento da fala, a respiração, audição, entre outros aspectos.

O PROJETO

Até o ano de 2018, os pacientes que apresentavam esse problema em Mato Grosso do Sul eram encaminhados, pelo SUS, ao Centrinho de Bauru, uma referência nesse tipo de cirurgia no Brasil. O encaminhamento era realizado via TFD (Tratamento Fora de Domicílio) e significava um esforço a mais para as famílias, por conta do deslocamento. Depois disso, o convênio foi encerrado por Bauru, que parou de receber pacientes de outros estados, e com o agravante da pandemia, os procedimentos cirúrgicos de correção, essenciais para a reabilitação dos pacientes, ficaram suspensos por dois anos. Ainda enquanto Secretário Estadual de Saúde, Dr. Geraldo destinou para esses procedimentos, R$ 3.207.600,00 pelo Programa “MS Saúde - Mais Saúde, Menos Fila”, Plano Estadual de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas e, em maio de 2024, na Maternidade Cândido Mariano de Campo Grande, único hospital do Estado habilitado para realizar essas cirurgias via SUS, os procedimentos começaram a ser realizados.

FUNCRAF

A Fundação tem um papel fundamental nesse processo. Todos os pacientes do SUS com fissura labiopalatina passam por lá. Ela oferece tratamento ambulatorial pré e pós-operatório, além de realizar os encaminhamentos para a cirurgia. Agora, a meta é realizar 20 cirurgias ao mês até que o número de 194 pacientes seja atingido. Quando isso ocorrer, um novo repasse de recurso terá de ser efetivado para que o projeto continue.

DIA D

Nesta sexta-feira, a Funcraf realizou o evento de encerramento da Semana Mundial do Sorriso. A ação foi promovida em parceria com a Smile Train Brasil, a maior organização do mundo focada em fissuras labiopalatinas, e que está comemorando 25 anos e 2 milhões de cirurgias.

“Queremos lembrar a todos que, assim como o cuidado com o corpo, o cuidado com o sorriso é fundamental para uma vida saudável e plena”, afirma Ariel Marcos da Silva, gerente geral da Funcraf. “A gente precisa devolver a essas crianças a possibilidade de se reabilitar. Tem crianças que ainda sofrem bullying, mesmo tendo passado pela cirurgia”, explicou Dr. Geraldo Resende.

A primeira das 44 crianças que, segundo levantamento da Maternidade Cândido Mariano, já realizaram a cirurgia foi o pequeno Arthur Miguel Alves, que hoje está com 1 ano e 3 meses. Ele passou pelo primeiro procedimento de correção aos 9 meses de vida e há dez dias, foi realizada a segunda cirurgia.

“Ele está super bem, eu agradeço a Funcraf e ao Deputado Federal Geraldo Resende por garantir para meu filho a certeza de um excelente atendimento pelo SUS”, afirma Rosemare Palhares, mãe de Arthur.

A família é de Ribas do Rio Pardo, interior de Mato Grosso do Sul. Arthur ainda vai passar pela terceira cirurgia e segue com o tratamento na Funcraf.

Maria Eduarda, de 7 anos, é da aldeia Jaguapiru, na reserva indígena de Dourados e, desde bebê, vem a Campo Grande, a cada dois meses, para passar por avaliação. Ela nasceu com fissura labiopalatina e fez a operação aos 10 meses de vida. Mesmo após a cirurgia, o acompanhamento na Funcraf continua.

“Minha filha ainda sofre bullying na escola e isso dói, mas ela é muito bem atendida aqui na Funcraf e eu agradeço muito ao Dr. Geraldo por ter abraçado esse projeto. Está fazendo muita gente sorrir”, agradeceu Taise de Souza Martins, mãe da menina.

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