Saúde destina R$ 41,19 mi para Rede Cegonha no MS

O estado do Mato Grosso do Sul receberá R$ 41,19 milhões para as ações previstas na Estratégia Rede Cegonha. O valor é destinado ao custeio de cinco Centros de Parto Normal e cinco Casas da Gestante, Bebê e Puérpera, além da ampliação, habilitação ou qualificação de 285 leitos. Lançada no ano passado, a estratégia fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança.

Do total de recursos, R$ 11,5 milhões, que são referentes ao mês de maio, já estão sendo repassados. “Este montante vai permitir que o estado qualifique e amplie a rede de assistência à mulher e ao bebê”, destaca a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, Esther Vilela.

A portarianº1.268publicada no Diário Oficial da União, aprova a primeira etapa do plano de ação da Rede Cegonha em municípios que compõem as regiões prioritárias do Mato Grosso do Sul. São eles: Campo Grande (R$ 25,72 milhões), Corumbá (R$ 3,96 milhões), Dourados (R$ 9,08 milhões), Nova Andradina (R$ 3,90 milhões) e Três Lagoas (R$ 2,48 milhões). “O plano define os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha no estado e tem a participação ativa do Governo Federal, estados e municípios”, explica a coordenadora.

Serão ampliados ou habilitados 48 leitos de Gestação de Alto Risco, 33 leitos de UTI Neonatal tipo II, 45 leitos de UCI Neonatal e 32 leitos Canguru. Também serão qualificados 26 leitos de Gestação de Alto Risco; oito leitos de UTI Adulto tipo II; 13 leitos de UTI Adulto tipo III; 24 leitos de UTI Neonatal tipo II; sete leitos de UTI Neonatal tipo III; e 49 leitos de UCI Neonatal. A portaria autoriza a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde do Estado e municípios da Rede de Assistência.

As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.



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