Geraldo viabiliza aceleradores lineares para Campo Grande e Três Lagoas
09/09/2013 15h22
Dentro dos próximos dias, o Ministério da Saúde vai abrir um programa específico para o cadastramento de projetos para fornecer dois aceleradores lineares para Mato Grosso do Sul: um para o Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Três Lagoas e outro para o Hospital do Câncer , de Campo Grande. O programa será disponibilizado pelo sistema eletrônico do Fundo Nacional de Saúde. A Pasta aguarda o envio do CNPJ das duas entidades que receberão os equipamentos.
A confirmação da doação para as duas instituições hospitalares ocorreu em audiência na sede do Ministério da Saúde, na última quarta-feira (04), entre o deputado Geraldo Resende (PMDB), o diretor do Hospital do Câncer Carlos Coimbra e o secretário de Atenção à Saúde Helvécio Magalhães.
O Hospital do Câncer da capital está construindo uma nova sede de11 mil metros quadrados de área construída, ao lado da atual, que abrigará nove andares e estará concluída em julho do próximo ano. Hoje, a unidade conta com um acelerador linear obsoleto, mas em funcionamento. O objetivo do diretor é manter o atual e otimizar o setor de radioterapia com o novo equipamento. “Vamos aumentando o período de atendimento e atendendo mais pacientes”, afirma Coimbra.
O diretor do Hospital do Câncer, que assumiu depois das denúncias que envolviam a antiga diretoria, vem trabalhando em conjunto com o parlamentar para a obtenção deste novo acelerador linear. “Sou muito grato ao deputado Geraldo Resende, encampou essa luta desde o princípio para a superação da crise deste setor em Campo Grande”.
Geraldo Resende já havia solicitado ao Ministério da Saúde aceleradores lineares no dia 3 de abril deste ano. Além de Três Lagoas e Campo Grande, o deputado apresentou os pleitos do Hospital Universitário de Dourados, da Santa Casa e do Regional da Capital e do Hospital da Caridade de Corumbá.
“Desde o princípio das denúncias e das investigações, nosso objetivo é de que os culpados sejam punidos, mas que a população não sofra mais prejuízos. Queremos que, depois das denúncias, consigamos construir um serviço de oncologia efetivamente regionalizado público e transparente, dotando cidades pólos para realizar o tratamento”, finaliza o deputado, que é médico e membro da Frente Parlamentar da Saúde.