Geraldo Resende propõe esforço para normalizar consultas de oftalmologia

13/01/2016 11h50

O deputado federal Geraldo Resende está propondo um grande esforço do poder público para que se coloque em dia, nos próximos meses, a enorme fila de consultas pendentes na área de oftalmologia existente em Dourados. Segundo informações do Conselho Municipal de Saúde, existem mais de seis mil pedidos de consultas não realizadas desde agosto de 2014, portanto há mais de um ano e quatro meses.

“Proponho a união de esforços que envolva o Município, Câmara de Vereadores, Ministério Público, Assembleia Legislativa e Governo do Estado, no sentido de viabilizar, se necessário, mais recursos para colocar essa enorme fila em dia”, explica Geraldo Resende. O parlamentar lembra que uma articulação semelhante resultou num Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que está diminuindo a fila de cirurgias de catarata em Dourados.

Segundo informações do Conselho Municipal de Saúde publicadas no jornal “O Progresso” em sua edição desta quarta-feira (13), apesar de haver mais de seis mil pessoas esperando por uma consulta oftalmológica, o Município atende cerca de 80 pacientes por semana, o que perfaz uma média de 320 por mês, o que vai causar demora de mais de um ano no atendimento aos pacientes.

Cirurgias

“Nosso mandato está à disposição para trabalharmos no sentido de resolver essas pendências”, afirma Geraldo Resende. “Foi uma grande articulação, inclusive junto ao Governo do Estado na administração passada, que possibilitou as providências que estão em andamento em relação às cirurgias de catarata”.

Na oportunidade, o parlamentar ajudou na articulação de um convênio entre a Prefeitura de Dourados e o Governo do Estado, feito à época do ex-governador André Puccinelli, o qual resultou no repasse de R$ 1 milhão ao Município para a realização de mil cirurgias de catarata, cujos recursos foram pagos em parcelas, entre julho e novembro de 2014 ao Município.

Com isso, somando as cirurgias previstas no Termo de Ajustamento de Conduta e o convênio firmado à época com o governo do Estado, foram garantidas 2,8 mil cirurgias de cataratas para pacientes de Dourados. O prazo concedido ao Município e ao Hospital Universitário, para a normalização das cirurgias pendentes foi de dois anos, num total de 110 procedimentos/mês.

O TAC determinou ainda que havendo a indicação médica para a cirurgia, todas as consultas e os exames pré-operatórios, inclusive para a aferição de risco cirúrgico, devem ser disponibilizados ao paciente pelo Município de Dourados, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).