Geraldo cobra implantação do SAMU regionalizado
Planejado para ser modelo para o país, o SAMU regionalizado de Mato Grosso do Sul começa a sair do papel. Das 14 ambulâncias destinadas em 2010 para os municípios, seis já estão atendendo a população. Mas ainda faltam implantar os serviços regionalizados de Campo Grande e de Dourados, além do SAMU estadual.
O Serviço de Atenção Móvel de Urgência (SAMU) do Estado foi planejado para oferecer uma cobertura total dos municípios. Com a transição de governo no começo deste ano, os trâmites burocráticos para a implantação do SAMU foram revistos, impedindo a doação imediata das ambulâncias para os municípios.
Para o deputado Geraldo Resende (PMDB), responsável pela destinação das unidades móveis, a demora na apresentação de projetos e as normatizações da Pasta da Saúde não podem atrapalhar o serviço. “Temos as ambulâncias e algumas delas ainda estão paradas no galpão da base aérea de Campo Grande. Cobrei do Ministério e do Governo do Estado uma solução para esta morosidade”, defendeu.
A Secretaria Estadual de Saúde já apresentou projeto de implantação da Central de Regulação e aguarda a publicação de portaria regulamentando a transferência dos recursos. A Central funcionará em Campo Grande, na sede do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) e atenderá os municípios de Ladário, Aquidauana, Anastácio e Coxim.
Já o SAMU para região de Dourados, que atenderá as cidades de Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Munido Novo ainda não enviaram a proposta para a Coordenação Geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde. A Central regional de Campo Grande, que atenderá Terenos, Sidrolândia e Ribas do Rio Parto, já tem o recurso descentralizado, porém com a liberação pendente por falta de projeto.
Seria implantado um SAMU regionalizado em Três Lagoas, que atenderia Paranaíba. Mas a Secretaria de saúde do município e a coordenação do SAMU na cidade se manifestaram contrários a idéia.
Atualmente os Serviços de Atenção Móvel de Urgência implantado nos municípios de Três lagoas, Dourados e na capital recebem, somados, o valor de R$ 4.038.000,00 para o funcionamento, atendendo a mais de um milhão de habitantes, ou seja, 43% da população do Estado.
