Geraldo busca soluções para o combate ao Zika Vírus e cobra agilidade do governo
18/02/2016 08h25
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS), participou de uma reunião do grupo de trabalho da Comissão de Seguridade Social e Família para discutir e buscar soluções que possam combater a Zika vírus e microcefalia. Os deputados devem discutir o assunto ao longo do ano, enquanto a epidemia não estiver controlada pelas autoridades de saúde do governo brasileiro.
Para Geraldo Resende, a população precisa de mais orientações e respostas. Ele sugeriu que a União invista em campanhas educativas e de fácil entendimento do público, como a confecção de cartilhas e produção de vídeos autoexplicativos no cuidado na limpeza e higiene de quintais e pátios residenciais. A ideia central é a prevenção contra a proliferação do Aedes aegypti — mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da zika vírus.
"Não podemos descansar. Temos que nos mobilizar e conscientizar a população brasileira, sobretudo a que tem menor nível de instrução, da gravidade da epidemia. Essas ações devem se estender ao logo do ano inteiro, especialmente em estados com clima e tempo favoráveis aos mosquitos.", disse Geraldo.
O deputado sul mato-grossense cobrou também mais agilidade nos diagnósticos de gestantes e crianças com suspeita de microcefalia. "A família, principalmente as mães, devem ser informadas o quantos antes, e, caso seja confirmado o diagnóstico, devem ser amparadas pelo governo, através do Sistema Único de Saúde e Assistência Social", salientou.
O secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, esteve presente na reunião do grupo de trabalho para esclarecer informações e explanou que atualmente a costume do Brasil é acompanhar apenas o bebê, desde o pré-natal até o nascimento. “A partir de agora, as crianças com microcefalia deverão passar por um programa que estimule o desenvolvimento e o acompanhamento até 3 anos de idade”, disse.Ainda segundo o representante do ministério, o objetivo da medida é maximizar o potencial de cada criança, englobando aspectos como crescimento físico e “maturação neurológica, comportamental, cognitiva, social e afetiva, que poderão ser prejudicados pela microcefalia.