Articulações de Geraldo e Takimoto garantem água para a Reserva Indígena
27/06/2016 17h48
Atendendo solicitações do deputado federal Geraldo Resende (PSDB) e deputado estadual George Takimoto (PMDB), a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) e a SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) assinaram, quinta-feira (23), um termo de cooperação técnica para a perfuração de dois novos poços na Reserva Indígena de Dourados, um na Aldeia Jaguapiru e outro na Aldeia Bororó.
A assinatura aconteceu às 15:00 horas na Câmara de Vereadores e contou com a presença de lideranças indígenas, do superintendente estadual da FUNASA em Mato Grosso do Sul Sérgio Castilho; da coordenadora substituta da SESAI Ana Rita Arauda; do deputado federal Geraldo Resende; dos vereadores Sérgio Nogueira e Pedro Pepa, além de técnicos dos órgãos envolvidos.
Segundo Sérgio Castilho, dentro de 15 dias os trabalhos de perfuração devem iniciar, sendo concluídos em cerca de 3 dias. "O termo de cooperação possibilita à FUNASA, com sua experiência de vários anos auxiliar à SESAI na busca de uma solução para o problema da falta d’água na Reserva em Dourados.
"Recebi a solicitação dos parlamentares e, ao analisar o caso, chegamos à conclusão de que poderíamos atender a essa demanda, com o objetivo de, pelo menos, minorar o problema da falta de água nas aldeias de Dourados", explicou Castilho.
Ainda de acordo com o superintendente, o novo poço tubular que será perfurado na Aldeia Jaguapiru terá uma profundidade de 112 metros e será perfurado próximo a um antigo, que desabou e está desativado e possivelmente deverá ter a mesma vasão, que era de 17.100 litros/hora.
Solução
Preocupados com uma situação que já perdura mais de 100 dias, o deputado federal Geraldo Resende e o deputado estadual George Takimoto solicitaram às autoridades providências urgentes para resolver o problema da falta de água potável nas aldeias Jaguapiru e Bororó, situadas na Reserva Indígena de Dourados.
O parlamentares solicitaram apoio à Fundação Nacional de Saúde junto ao superintendente Sérgio Castilho. Eles relataram o recebimento de constantes reclamações da comunidade indígena para um problema que castiga cerca de 15 mil indígenas, diariamente.
Segundo Geraldo Resende a falta de água tem obrigado famílias inteiras a andar quilômetros para encontrar água potável, sendo que várias delas saem de casa várias vezes ao dia, o que é suficiente apenas para matar a sede por algumas horas. Isso tem levado, ainda, vários indígenas a recorrerem a minas e córregos que podem estar poluídos por agrotóxicos ou outras substâncias nocivas à saúde, explica.
Para o deputado George Takimoto, "a consequência é visível nos postos de saúde, que estão lotados. Como não há rede de esgoto, que muitas vezes fica a céu aberto e próximo dos poços, famílias inteiras podem estar tomando água contaminada", explicam. "Felizmente, com o apoio da FUNASA, esse problema começa a ser resolvido", conclui.