Ponta Porã corre risco de perder recursos para construção da Praça da Juventude

25/05/2016 16h25

A prefeitura de Ponta Porã, município localizado na região de fronteira com o Paraguai, corre o sério risco de perder R$ 2 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). O recurso oriundo do Ministério da Cultura de 2012 é para a construção da Praça do Esporte e Cultura, conhecida também como Praça da Juventude. As obras estão paralisadas há quase dois anos, com a conclusão de apenas 4,24%, segundo a última medição da Caixa Econômica Federal, ocorrida em 4 de junho de 2013.

De acordo com a instituição bancária, a vigência do contrato do município com o governo federal termina no dia 30 de junho de 2016. Dentro do pouco prazo que ainda resta, a prefeitura precisa sanar imediatamente as diligências da reprogramação do projeto e promover com maior celeridade o processo de licitação para escolha de uma nova empreiteira que continuará executando as obras, sob o risco do município perder todo o recurso e prejudicar a população pontaporanense.

"Segundo informações que eu obtive na Gerência de Governo da Caixa Econômica Federal, o prefeito Ludimar Novais (PPS) tem sido alertado já há algum tempo para se manifestar sobre a situação do convênio. Já foram pagos R$ 342,4 mil e a obra pouco avançou em dois anos. Não é justo que a população de quase 80 mil habitantes perca esse espaço público e de lazer tão importante, em função da morosidade da administração pública municipal", disse o deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), que na época fez gestão em Brasília durante a seleção e escolha do município Ponta Porã para receber os recursos do PAC 2.

A Praça da Juventude está sendo construída no bairro Ipê 2 e terá 3 mil2, com salas multiuso, telecentro (rede de computadores com acesso gratuito à internet), biblioteca, cinema com 60 lugares, jogos de mesa, pista de skate e de caminhada, equipamentos de ginástica e quadra poliesportiva coberta. "É um espaço público com opções variadas de lazer que atende desde crianças até pessoas mais idosas. Eu defendo a construção de mais espaços como este, pois reúne mais as pessoas e transforma o local em um verdadeiro espaço de encontro e convivência", salientou Geraldo Resende.


Modelo padrão da praça que Ponta Porã poderá perder, caso a Prefeitura não agilize pendências

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