Geraldo Resende comemora aprovação de relatório pela abertura do impeachment

12/04/2016 17h36

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) participou segunda-feira (11) da última reunião da Comissão Especial do Impeachment que reuniu titulares, suplentes e diversos parlamentares, para a votação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), no qual ele recomenda a abertura de processo de impedimento contra a presente da República, Dilma Rousseff, pela prática de crime de responsabilidade.

Geraldo Resende comemorou o parecer que recebeu 38 votos favoráveis e 27 contrários. A matéria será discutida no plenário da Câmara a partir de sexta-feira (15). A previsão é que o debate continue no sábado e a votação seja realizada no domingo (17). O relatório precisa de 342 votos favoráveis para seguir para análise do Senado.

"Sou extremamente a favor do impeachment de Dilma, porque o Brasil sofre uma das mais graves crises econômicas de sua história. Os crimes cometidos por ela, são evidentes e feriram a Lei de Responsabilidade Fiscal, afirma. "Essa crise é resultante de escolhas erradas das políticas de Governo e traz de volta a inflação, desempregado, desindustrialização e total desarranjo das contas públicas. Estamos vivendo um retrocesso", salientou.

O parlamentar disse ainda, em tom de comemoração e bastante emocionado que "o gigante acordou e agora nós vamos marchar de forma acelerada para que que neste final de semana possamos votar o impeachment no plenário da Câmara".

"Com a saída da presidente Dilma, o Brasil não vai mudar de um dia para o outro, mas certamente vamos sair deste cenário sombrio e a escuridão vai dar lugar as luzes. Não será um passe de mágicas, mas será um passo. Diferente do que tem feito o governo do PT, levando o país a tropeçar dia após dia", concluiu Geraldo.

Rito do impeachment

Caso o processo de impeachment seja autorizado também pelo Plenário da Câmara, caberá ao Senado decidir, em votação preliminar, se instaura ou não o julgamento. Se aceito o julgamento no Senado, a presidente da República será afastada por 180 dias, e os senadores formarão uma nova comissão para analisar a denúncia.Se o processo de impeachment for autorizado também pelo Plenário da Câmara, caberá ao Senado decidir, em votação preliminar, se instaura ou não o julgamento. Se aceito o julgamento no Senado, a presidente da República será afastada por 180 dias e os senadores formarão uma nova comissão para analisar a denúncia.


Deputado Geraldo Resende comemora placar da votação na comissão da Câmara dos Deputados (Foto: Revista Veja)

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