Obras do Instituto da Mulher e da Criança serão iniciadas no primeiro semestre

13/02/2014 07h37

Com R$ 19 milhões para iniciar a obra desde junho de 2012 na conta da UFGD não conseguiu iniciar a obra. Com a EBSERH assumindo a gestão do HU, a edificação só terá início dentro dos próximos meses

A Empresa de Serviços Hospitalares (EBSERH) vai licitar as obras do Instituto da Mulher e da Criança (IMC) depois do carnaval, em Regime Diferenciado de Contratação (RDC). A urgência ocorre devido a cobrança do deputado Geraldo Resende (PMDB) e da constatação de que a empresa contratada pela UFGD para construir o novo hospital não tinha capacidade técnica para a confecção dos projetos.

Segundo o diretor de Atenção a Saúde da EBSERH Celso Fernando Ribeiro de Araujo, o edital de licitação está sendo finalizado e, com o RDC, no final de março e início de abril, as obras já serão iniciadas. A confirmação foi dada nesta quarta-feira (12) para Geraldo Resende, em audiência realizada em Brasília.

Fruto da gestão política do parlamentar iniciada em 2009, o valor de R$ 12,9 milhões foi empenhado em outubro de 2010. Na época, a direção da UFGD se comprometeu com uma contrapartida de R$ 6 milhões. O deposito na conta da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) ocorreu em julho de 2012. “Depois do empenho dos investimentos, foi contratada uma empresa para a confecção dos projetos que demonstrava não ter a menor aptidão para o serviço. Com o passar dos últimos meses, a EBSREH assinou um convenio assumindo a gestão do HU e de seus investimentos, identificou as limitações e solicitou o cancelamento do contrato com a empresa com sede e Goiânia (GO)”, explicou Resende.

O IMC será um novo e moderno Hospital, anexo ao Hospital Universitário e significará um empreendimento de 10 mil metros quadrados. A Unidade estará a disposição dos acadêmicos de medicina da UFGD e principalmente da saúde da mulher e da criança de toda a região da Grande Dourados, que compreende 38 municípios.

A antiga empresa contratada pela UFGD para a elaboração dos projetos não conseguiu concluir os de eletricidade, climatização e combate e prevenção a incêndios. “A licitação que promoveremos vai contemplar as obras e a finalização desses projetos, além de garantir a qualidade da empresa contratada”, afirmou Sandro Dolghi, engenheiro da EBSERH.

Com o atraso na elaboração dos projetos, a previsão de investimento aumentou. “Com os recursos que angariamos em 2010, já é possível iniciar a obra. Já estamos discutindo com o Ministério da Educação valores do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e a indicação de emendas para esta construção tão importante”, disse Resende.

A nova estrutura terá 164 leitos, com 42 leitos de enfermaria para Obstetrícia; 16 leitos de enfermaria para Ginecologia; 30 leitos de Pediatria; 10 leitos de pediatria de isolamento; 12 leitos de UTI Neonatal; 22 leitos de UTI Intermediária; quatro leitos de repouso para acompanhante; seis leitos para isolamento; oito salas para ambulatório; seis leitos para Hospital/dia; quatro leitos para observação; quatro leitos para pré-parto, parto e puerpério; três salas de cirurgias; duas salas para partos; um banco de leite; duas salas de reuniões; e um auditório. Também estão previstos espaços para os estudantes de medicina e das demais áreas da saúde.

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