Geraldo discute com Jobim segurança na fronteira
Coordenador da Bancada Federal, deputado reitera ao ministro da Defesa pedido de reforço da segurança e ações para desenvolver municípios da fronteira
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS), coordenador da Bancada Federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, foi recebido nesta terça-feira em audiência pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Geraldo, que integra a comissão representativa do Congresso durante o período de recesso parlamentar, discutiu com o ministro as ações do Plano Estratégico para os Municípios da Faixa de Fronteira, além de abordar medidas do Plano de Segurança.
Geraldo Resende renovou ao ministro Jobim pedido feito anteriormente ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para manutenção da base da Força Nacional na Fazenda Itamarati, em Ponta Porã, em caráter permanente. Nelson Jobim disse que nesta quarta-feira conversará com Cardozo sobre o assunto.
Segundo o deputado, a pronta reação da bancada abortou decisão da Secretaria Nacional de Segurança Pública de desativar a base da Força Nacional em Ponta Porã. Agora a reivindicação é que a Força continue na região e não apenas por mais 90 dias conforme foi anunciado. O ministro da Defesa garantiu que o governo não vai baixar a guarda, pelo contrário, vai reforçar as ações na faixa de fronteira.
Nelson Jobim informou Geraldo Resende que o Plano Estratégico, que busca a integração com os países vizinhos com o objetivo de assegurar a execução de políticas públicas comuns ao desenvolvimento econômico e segurança, está em curso. Esse Plano, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional junto com o Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Defesa vai se somar ao Plano de Segurança lançado pelo Ministério da Justiça no setor de segurança.
“Saímos da audiência com o ministro convencido de que uma articulação conjugada do governo federal criará condições para tratar antigas e reiteradas demandas das comunidades da faixa de fronteira e as principais são o combate ao tráfico de drogas e contrabando de armas”, disse Geraldo.