HU recebe recursos para ativar aparelho encaixotado há 4 anos

30/10/2017 10h56

O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, de Campo Grande, vai receber R$ 6,6 milhões em recursos federais para custeio de atendimento, além de reformas e adequação da estrutura para a instação de um aparelho de Hemodinamica que encontra-se encaixotado em depósito do Hospital há 4 anos. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) que viabilizou os recursos na ordem de R$ 1,3 milhão em 2013 para a compra do aparelho chegou a ingressar com representação junto à Procuradoria da República em Campo Grande com pedido de instauração Inquérito Civil Público para apurar as responsabilidades pela não utilização do equipamento.

Segundo o parlamentar, a falta do serviço está prejudicando o atendimento aos pacientes com problemas cardiovasculares. Por isso, o parlamentar pediu ao Ministério Público Federal (MPF) a ativação imediata do equipamento que corre o risco de ficar obsoleto por falta de uso. Paralelo a isto, Geraldo Resende também levou a preocupação ao Ministério da Saúde, que em resposta ao parlamentar, fez a liberação de investimentos importantes para que a unidade possa ativar o equipamento. "Esperamos que em breve esse equipamento esteja a disposição dos nossos pacientes", destacou Geraldo.

Os recursos para o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian foram liberados pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). Ao todo, o Estado de Mato Grosso do Sul foi contemplado com valores de R$ 11,44 milhões para aplicar em dois hospitais Universitários, localizados nos municípios de Campo Grande e Dourados. No HU da Universidade Federal da Grande Dourados, o Ministério da Saúde liberou recursos na ordem de R$ 4.791.056,55 para o custeio nos atendimentos.

De modo geral, os investimentos são para custeio dos atendimentos oferecidos à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) e, ainda, para reforma e adequações, conclusão de obras, além de aquisição de equipamentos e materiais permanentes.

O Ministério da Saúde destina esses recursos para restruturação dos hospitais universitários, efetivamente com reformas e aquisição de equipamentos. Esse reforço contribui para melhorar a qualidade dos equipamentos disponíveis, tanto para ensino e pesquisa como para o atendimento à população. "Temos interesse na estruturação desses hospitais para que eles possam, cada vez mais, ajudar no atendimento do SUS. Os hospitais universitários configuram uma estrutura muito grande, são mais de 40 hospitais em todo o país. Embora focados no ensino, eles fazem uma boa parte de atendimento assistencial à Saúde e, em alguns casos, são a principal referência de atendimento à população", destacou o ministro Ricardo Barros.

As portarias Nº 2766/2017 e Nº 2767/2017, que autorizam os repasses da verba, foram publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U) de 23 de outubro de 2017. Aprovados em lei orçamentária, os valores são pagos pelo Ministério da Saúde, em parcela única, para as instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas ao porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS. Os pagamentos são efetuados pelo Fundo Nacional de Saúde conforme comprovação dos gastos.


Deputado Geraldo durante recente visita no Hospital Maria Aparecida Pedrossian

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