Geraldo propõe Pronto Socorro no Hospital Universitário
26/08/2013 13h50
O deputado federal Geraldo Resende está encampando luta pela criação do Pronto Socorro no Hospital Universitário de Dourados. Para o parlamentar, a medida contribui para desafogar o serviço de urgência e emergência do Hospital da Vida, além de ofertar estágio para os alunos do Curso de Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Para expor a proposta no campo universitário, o deputado se reuniu na manhã desta segunda-feira (26) com estudantes e professores do Curso de Medicina.
Para Geraldo Resende, num momento em que a população sai as ruas pedindo, dentre outras questões a Saúde, ele acredita que a Universidade precisa iniciar este debate. “Temos que unir forças com os alunos, professores e a sociedade em geral para encontrar o melhor caminho para criar este serviço no Hospital Universitário”, destaca.
Novo Hospital
Outra questão importante levantada pelo deputado são os atrasos para o início das obras do Instituto da Mulher e da Criança que é um novo hospital para Dourados. Os recursos na ordem de R$ 12,9 milhões estão garantidos pelo mandato Geraldo Resende desde 2010. Há mais de 1 ano estes investimentos estão depositados na conta da Universidade. “Temos recebido informações da reitoria de que existe um impasse burocrático entre a Universidade Federal da Grande Dourados e a empresa responsável pelas obras. No entanto estas questões já se arrastam há anos. È preciso dar agilidade neste processo antes que estes investimentos se percam ou que devido a morosidade as obras fiquem cada vez mais caras, necessitando novos investimentos”, destaca.O novo hospital tem a finalidade de realizar o atendimento especializado de mulheres e crianças, no entanto as obras estão atrasadas em quase um ano. De acordo com nota de pagamento, o Ministério da Saúde depositou na conta da universidade os recursos para a construção da obra no dia 8 de junho de 2012, às 12h03.
No entanto, de lá para cá a universidade caminha a passos lentos na viabilização dos projetos necessários para iniciar as obras.Para se ter uma idéia, o projeto inicial do IMC foi desenvolvido no final de 2010, após a confirmação da disponibilização dos recursos pelo governo federal. Na época, a elaboração do projeto e o processo de licitação ocorreram em menos de 90 dias e tiveram que passar por reformulações.Diante do quadro de alterações, o orçamento da obra passou de R$ 16 milhões para R$ 19 milhões aproximadamente. Destes, R$ 12,9 milhões foram garantidos pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB) e outros R$ 6 milhões são de contrapartida da Universidade.
A destinação do Hospital da Mulher e da Criança para Dourados não foi fácil. O município foi o único de Mato Grosso do Sul a ser contemplado com a unidade. Para Dourados é de fundamental importância, tendo em vista que desde 2007 a cidade deixou de ter um hospital destinado à mulher e os atendimentos foram distribuídos em diferentes unidades de saúde do município. O HU incorporou apenas a maternidade.
“Eu venho fazer um apelo para que os estudantes e professores nos ajudem a cobrar uma solução imediata dos entraves que impedem a construção da obra. O Instituto da Mulher e da Criança, conforme o diretor da Faculdade de Medicina, Júlio Croda, é parte do projeto de expansão da Universidade e precisa ser colocado em prática o quanto antes. O entrave custa a vida de pacientes além de inviabilizar o estagio para os estudantes. Algo precisa ser feito dentro da Universidade pelos estudantes tendo em vista que já procuramos várias instâncias, até mesmo o Ministério Público Federal para intervir na causa”, destaca.
Além dos alunos, participaram do encontro: o diretor do da Faculdade de Medicina, Júlio Henrique Rosa Croda, o coordenador do Curso de Medicina, o professor Sidney Antônio Lagrosa Garcia, além de representantes da Sista, Diretório Central Estudantil, entre outros.