Geraldo defende carne de MS na Expogrande

31/03/2017 11h22

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) defendeu a carne de Mato Grosso do Sul durante a visita do ministro Blairo Maggi, na 79ª Expogrande, uma das feiras agropecuárias mais tradicionais de Mato Grosso do Sul. Na ocasião Geraldo elogiou o posicionamento firme do governo federal e da classe produtora na tentativa de superar a reação do mercado mundial à "Carne Fraca".

Na visão de Geraldo, a generalização penaliza um setor que trabalhou por mais de três décadas para atingir o padrão de excelência em que se encontra hoje. Na condição de deputado federal e guardião da defesa dos interesses da sociedade, Geraldo cobrou do Ministério da Agricultura e Pecuária uma investigação profunda em relação a situação dos frigoríficos brasileiros por entender que a saúde da população é mais importante que qualquer questão econômico-financeira.

Segundo Geraldo Resende, ao constatar que a operação atingiu apenas 21 das 4.837 indústrias frigoríficas do Brasil, envolvendo 33 funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento num universo de cerca de 11 mil servidores, a operação se equivocou ao "demonizar" toda a cadeia produtiva da carne.

"Agora, diante da mácula à imagem da carne brasileira, teremos que usar a operação como oportunidade de mostrar não apenas ao mercado internacional, mas, sobretudo, ao consumidor brasileiro, que a carne produzida pela indústria de transformação é saudável e atende aos mais rigorosos padrões de qualidade", ressaltou. Para o deputado, o fato de terem encontrado irregularidades em 21 dos 4.837 frigoríficos de bovinos, suínos e aves não significa que toda cadeia produtiva esteja contaminada.

"A carne brasileira é de excelente qualidade, resultado de décadas de melhoramento genético, de investimentos em sanidade animal, de prevenção à aftosa e brucelose, de melhoria na tecnologia da agroindústria, de forma que não podemos permitir que uma operação que durou dois anos, identificou 21 indústrias de proteínas em meio a quase cinco mil frigoríficos em atividades, seja capaz de colocar todo esse trabalho por terra. O importante é que o governo federal aproveite esse momento para separar o joio do trigo, punindo exemplarmente os servidores pilhados em esquema de corrupção e, também identificando e punindo na forma da lei as indústrias que traíram seus consumidores", ressaltou. Para o governador Reinaldo Azambuja, nesse momento é preciso também restabelecer a credibilidade do consumidor brasileiro quanto a qualidade sanitária da carne, de cuja produção 70% é consumida internamente. E como empresário do setor ponderou que as reações do mercado internacional, depois dos efeitos desastrosos da ação de tentativa de criminalizar a carne brasileira, indicam que a força da pecuária mais uma vez prevalecerá.

O chefe do Executivo estadual destacou os avanços e a potencialização do agronegócio em Mato Grosso do Sul, citando a realização da tradicional feira em um período de turbulências no mercado para demonstrar a pujança da pecuária. Azambuja citou os investimentos do governo em pesquisas e tecnologias e programas estruturantes, como o Precoce MS e Terra Boa, para gerar qualidade e aumento da produtividade. "Hoje somos ponta de lança no mercado", disse.



Anterior
Anterior

Geraldo garante raio-x, van e patrulha mecanizada para Glória de Dourados

Próximo
Próximo

Ministério detalha nova estrutura do Aeroporto de Dourados