Geraldo cobra agilização de obras para Dourados
Em conversa com juiz Eduardo Rocha, deputado pede solução de pendências para aproveitamento de recursos federais
O fim da morosidade no andamento de projetos que o deputado federal Geraldo Resende viabilizou para Dourados foi o principal teor da audiência que ele teve terça-feira (7) com o prefeito-interventor, juiz Eduardo Machado Rocha. Participaram do encontro no gabinete da Prefeitura, ainda, o secretário de governo Eleandro Passaia e o advogado Sérgio Henrique Araújo, assessor jurídico do parlamentar.
Durante o encontro o deputado apresentou uma relação de obras que não saíram do papel ou que estão com andamento moroso e pediu ao prefeito agilidade para que elas tenham início ou sejam concluídas. Na oportunidade, o secretário Eleandro Passaia confirmou que muitas obras não tiveram andamento por incompetência de membros da administração municipal ou por determinação do ex-prefeito Ari Artuzi.
“Com a boa vontade demonstrada pelo novo prefeito e o intuito de sanar problemas que vinham se arrastando há anos, acredito que será possível dar andamento a processos e inclusive iniciar algumas obras logo após o processo eleitoral”, afirmou Geraldo Resende, após a audiência. “Coloquei-me à disposição do prefeito, bem como minha equipe, naquilo que ele considerar necessário para resolver as pendências”.
Clínica da Mulher
Uma das ações para as quais Geraldo Resende pediu agilidade foi o processo relativo à construção e compra de equipamentos da Clínica da Mulher. De acordo com os documentos entregues ao prefeito Eduardo Rocha, foram empenhados, em 31 de dezembro de 2007, R$ 901.550,00 para a construção do prédio; e R$ 443.487,93 para a aquisição dos aparelhos (mamógrafo e ultrassom), cujo empenho aconteceu em 29 de dezembro de 2007, ou seja, nos dois casos, há dois anos e oito meses.
No ofício entregue a Eduardo Rocha, o deputado explica que para que a construção do prédio aconteça, a Prefeitura precisa providenciar o atendimento às diligências apontadas em parecer do Ministério da Saúde, bem como verificar a tramitação e resultado do projeto encaminhado àquele Ministério para análise e aprovação, bem como para efetivação do processo licitatório. Para a compra dos equipamentos também é necessário agilizar a licitação.
A reforma do Hospital da Vida; construção da Praça do Parque Ambiental do Córrego Rego d’Água; revitalização da Rua Toshinobu Katayama; implantação da UPA (Unidade de Pronto Atendimento); construção do Centro de Convivência do Idoso; construção de novos postos de saúde, entre outras, também foram apontadas por Geraldo Resende como ações que precisam de agilidade para que os recursos federais não venham a se perder.