Estudos de ferrovia em Dourados começam em maio
Estudos de ferrovia que liga Maracajú e Dourados ao Porto de Paranaguá começam em maio
O presidente da Valec - Engenharia,Construções e Ferrovias , órgão ligado ao Ministério dos Transportes, José Eduardo Sabóya Castelo Branco, informou que os estudos para formulação de projetos, traçados, viabilidade socioeconômico e ambiental, para o novo trecho da Ferro-Oeste serão licitados no dia 5 de maio. As novas linhas férreas sairão de Maracajú, passando por Dourados e Mundo Novo, até o porto de Paranaguá, no Paraná. O anuncio foi realizado em audiência com o deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), na manhã desta quinta-feira (12).
O parlamentar reiterou a solicitação de estudos de traçados alternativos para as ferrovias Norte-Sul e Ferro-Oeste. “A nossa intenção inicial era que a linha férrea entrasse em Mato Grosso do Sul, passando por Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Nova Andradina, chegando até Maracaju e passando por Dourados”, explicou Geraldo, que também é vice-presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias.
O estudo solicitado pelo deputado foi apresentado no ano passado pelos governadores, bancadas e técnicos dos Estados de Mato Grosso do Sul e do Paraná. “O traçado alternativo ainda está em análise, mas a informação de que o ramal do modal, que parte de Maracajú, e passando por Dourados, já estar listado como prioridade, é uma boa notícia”, comemorou.
Segundo o presidente da Valec, “o levantamento do traçado alternativo solicitado por Geraldo prossegue. Mas o que é viável no momento é esta ligação em Mato Grosso do Sul”. As linhas férreas também passarão por Mundo Novo e Cascavél (PR).
“Realizei esta solicitação por estar ciente da inclusão da Ferrovia de Integração Centro-Oeste no cronograma de obras deste órgão, no trecho com cerca de 1.000 quilômetros entre Campinorte (GO) e Lucas do Rio Verde (MT), que deve ficar pronto em 24 meses após o início das obras, ou seja, no fim de 2015”, explicou o parlamentar, ao priorizar Mato Grosso do Sul.
“O transporte de cargas por trilhos é três vezes mais barato que pelas rodovias e quero carrear a rica produção de meu Estado, por este modal”, finalizou Geraldo Resende.