Escola Presidente Vargas recebe lousas digitais viabilizadas por Geraldo Resende

19/08/2015 18h08

Com a chegada de 30 lousas digitais nesta terça-feira (19), a Escola Estadual Presidente Vargas passa a ser a primeira escola pública de Mato Grosso do Sul a dispor desses equipamentos em todas as salas de aula. A conquista é resultado de uma emenda individual do deputado federal Geraldo Resende (PMDB), ao Orçamento Geral da União/2013, no valor de R$ 400 mil.

O diretor da escola, professor Nei Elias Coineth de Oliveira comemora a conquista. “A partir de agora, dispomos de mais um recurso, de grande valor didático, que vai oferecer condições de ensino e pesquisa mais adequadas, tanto para professores quanto aos alunos”, salienta. “Desta forma, mantemos nossa condição de vanguarda da educação no setor público em Mato Grosso do Sul”.

A Escola Estadual Presidente Vargas, um dos mais tradicionais de ensino público de Mato Grosso do Sul, fundada há 60 anos, passou por uma reconstrução total, entregue no final de julho do ano passado.

A formatação do projeto de reconstrução do Presidente Vargas ocorreu ainda em 2009, quando o deputado Geraldo Resende garantiu uma emenda de R$ 750 mil no Orçamento Geral da União (OGU) de 2010, em parceria com o então deputado federal, hoje senador Waldemir Moka, que na mesma oportunidade garantiu outros R$ 750 mil, somando R$ 1,5 milhão.

Posteriormente, junto com o governo do Estado, Geraldo participou de diversas audiências no FNDE, onde foram conquistados outros R$ 2,115 milhões, O Estado viabilizou mais R$ 1,8 milhão para a obra. Para a construção do anfiteatro Geraldo Resende apresentou outra emenda de R$ 987,2 mil, a qual, somada à contrapartida do Estado de R$ 46,4 mil possibilitou a construção de um moderno anfiteatro. Com uma terceira emenda de R$ 400 mil, indicada por Geraldo Resende, foi possível destinar à Escola, 48 tablets e 71 notebooks.

Estrutura

A nova Escola Estadual Presidente Vargas preservou o antigo bloco, abrigando salas para laboratórios, professores, diretoria, recepção trabalhos pedagógicos, biblioteca, entre outras. O novo, construído na parte que anteriormente ficava nos fundos, consta de 24 salas de aula, sala de multimídia, coordenação pedagógica, laboratórios e demais estruturas.

Desde a reinauguração, o número de alunos matriculados passou de 880 para 1700 e o colégio ganhou mais 150 professores dentre especialistas, mestres e doutores. Com esta nova estrutura, foram implantados vários projetos culturais e esportivos no contraturno, como a participação de oficina de violão, oficina de teatro, danças, aulas de xadrez, aulas de karatê, treinamentos de voleibol, futsal, basquete, handebol dentre outros.

Também está funcionando na nova escola uma Sala Multifuncional para atender estudantes com deficiência visual de diversas escolas de Dourados e o projeto AJA - Avanço do Jovem Estudante na Aprendizagem – atendendo aos jovens de 15 a 17 anos que apresentam distorção de idade/escolarização, propiciando sua inclusão no sistema de ensino. A escola também está abrigando provisoriamente os cursos do Instituto Técnico Federal de Mato Grosso do Sul em Dourados.

Foi implantada uma horta vertical pelos alunos, as salas estão climatizadas e 120 alunos estão matriculados nos cursos preparatórios para o ENEM e o vestibular. A escola também estabeleceu uma parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS – para aulas de reforço em matemática e português.

As lousas

As lousas entregues na Escola Presidente Vargas são compostas de um computador interativo (projetor multimídia), facilitando a interatividade. Ele foi desenvolvido ainda como um dispositivo leve e portátil, podendo ser levado pelos professores para as salas de aula. O equipamento é interligado a laboratórios e contém teclado, mouse, portas USB, porta para rede wireless e rede PLC, unidade leitora de DVD e um projetor multimídia.

O dispositivo permite apresentar conteúdos digitais armazenados no servidor da escola, além de um sistema operacional com código-fonte aberto. Ele pode ainda operar como uma lousa digital, transformando a superfície de projeção em um quadro interativo.


Professor Nei Elias, diretor da Escola Presidente Vargas, testando a funcionalidade das lousas digitais

Anterior
Anterior

Confira todos os concursos públicos que vão abrir em breve

Próximo
Próximo

Abertas vagas de estágio no Ministério Público de MS