Bancada garante mais três Escolas Técnicas para MS
Dourados, Naviraí e Jardim são os municípios contemplados no plano de expansão do Ministério da Educação
Os municípios de Dourados, Naviraí e Jardim serão contemplados pelo plano de expansão de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A confirmação veio do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Eliezer Pacheco, a membros da bancada federal de Mato Grosso do Sul.
Os Institutos Federais, mais conhecidos como escolas técnicas, serão implantados nos municípios obedecendo os critérios do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (PRONATEC). Este é o terceiro plano de expansão desde o início do Governo Lula. Na administração anterior foram construídas 214 unidades.
A projeção do MEC é que em quatro anos, cerca de outras 200 unidades sejam implantadas. Para o coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul, deputado Geraldo Resende (PMDB), a confirmação das novas escolas é o resultado do trabalho de todos os parlamentares. “Estivemos em audiências e reuniões com o Eliezer Pacheco e com o reitor Marcus Aurélius Serpe e a inclusão de Dourados, Naviraí e Jardim era uma das principais solicitações de deputados e senadores”, afirmou.
Até 2002, existiam no país 140 Escolas Técnicas. “Sabemos que lutar pelo ensino técnico é estar concatenado com as políticas de educação executadas nos países com as principais economias do mundo. Escola Técnica é o caminho mais curto para o emprego”, defende Geraldo.
Em Mato Grosso do Sul, estão em fase final de implantação outros sete Institutos Federais. Os municípios contemplados nos anos anteriores foram Aquidauana, Corumbá, Ponta Porã, Coxim, Nova Andradina, Campo Grande e Três Lagoas.
“Estamos trabalhando para contemplar outras cidades e atender a demanda de São Gabriel do Oeste, Paranaíba, Amambai e regiões com vocação para o comércio, serviços e áreas específicas”, explica Geraldo Resende. “Esse é o momento para os municípios interessados em garantirem uma unidade de escola técnica federal, de arrumarem a papelada, montar os processos e participar das consultas públicas para que não percam os prazos de inclusão nos projetos de expansão do Programa”, conclui.