Autorizada licitação da reconstrução da Presidente Vargas

-Governador André Puccinelli determina ao diretor-presidente da Agesul, Wilson Cabral, e secretária de Educação, Nilene Badeca, início do processo licitatório da obra-

O governador André Puccinelli disse, durante visita em Dourados na segunda-feira (14), que a Escola Estadual Presidente Vargas será entregue totalmente reconstruída no início do ano letivo de 2013. A previsão foi feita após comissão representante da comunidade escolar reivindicar o início das obras. O cronograma prevê mais de 700 dias até a conclusão dos serviços de reconstrução.

A comissão, liderada pelo diretor da escola, professor Nei Elias Coinethe de Oliveira, abordou o governador no Centro Esportivo Jorge Antonio Salomão, onde houve a entrega de notebooks e kits escolares. A comissão era integrada, também, pela diretora-adjunta Marisa Simões; por Maria Carvalho, do Colegiado Escolar; Oswaldo Arnez, presidente da Associação de Pais e Mestres (APM), Augusto César, representante dos pais no Colegiado Escolar, e Noemi Gaúna, secretária-geral da Escola.

Logo após conversas com diretores da escola e representantes do Colegiado Escolar, o governador determinou ao diretor-presidente da Agesul, Wilson Cabral, e à secretária de Educação, Nilene Badeca, início do processo licitatório, mas observou que não há como concluir a obra em 2012, daí a garantia de que seja possível entregar a escola logo no início do ano letivo de 2013.

Ao discursar na cerimônia de entrega de kits escolares, o deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS), que viabilizou recursos por meio de emendas ao Orçamento, ressaltou a importância de mais investimentos na educação, manifestando a certeza de que a prioridade dada ao setor vai garantir que Dourados melhore os indicadores sociais.

Geraldo disse que a determinação do governo provocava nos professores, pais e alunos ‘o mesmo contentamento’ que teve há 40 anos, quando foi aluno da Escola Presidente Vargas, notando que eles podem fazer uma revolução na educação, elevando os indicadores nos mesmos patamares de países desenvolvidos, como a Coréia. Geraldo lembrou da época em que era estudante, menino pobre, que não tinha nem sapato para ir à escola e lavava a roupa à noite para secar a ferro quente de manhã e assim poder ir à escola, mas se orgulha desse passado por ter vencido, formando-se em Medicina e hoje ser um representante respeitado de Mato Grosso do Sul na Câmara Federal.

“Fico contente com a informação de início do processo licitatório e mais feliz ficarei ao ver nossos estudantes conquistando um lugar de destaque, que um deles possa ser um médico governador como André Puccinelli, ser um prefeito ou um deputado, como eu, que venceu na vida. Somente a educação pode criar um cenário de verdadeiro progresso social”.

No dia 26 do mês passado, a secretária de Educação do Estado, Nilene Badeca, junto com o deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS), assinou no FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino), convênio para liberação de recursos a serem empregados na obra.

Primeira escola

A escola é a mais antiga de Dourados e, além da sua importância na rede de ensino do município, com mais de 1.700 alunos nos ensinos fundamental e médio, tem um simbolismo histórico, por ter sido a primeira, construída ainda no governo de Getúlio Vargas, há 55 anos, com a formação da Colônia Agrícola dos Dourados.

O FNDE vai investir R$ 2,273 milhões. A obra terá mais R$ 1,5 milhão que foram consignados no Orçamento Geral da União por meio de emendas individuais do deputado Geraldo Resende, e do ex-deputado e atual senador Waldemir Moka (PMDB-MS). De acordo com o convênio, caberá ao Estado contrapartida de R$ 399 mil.

O projeto prevê a restauração total do prédio e instalação de equipamentos modernos, restabelecendo o número de salas de aula, além dos setores administrativo, estrutura para prática de esportes e laboratórios. Geraldo Resende comemorou a decisão do governador de autorizar logo o processo licitatório da obra, que prevê, inclusive, a construção de um anfiteatro.

Segundo Resende, o primeiro obstáculo burocrático está superado e “o sonho da classe estudantil, pais e a população em geral, de restauração completa da Escola “Presidente Vargas” está muito perto de se concretizar”. Hoje a Escola funciona provisoriamente, com 17 salas, em outro local. “Esse é mais um obstáculo que superamos para realizar o nosso sonho de ver a escola Presidente Vargas totalmente nova, modernizada, informatizada e oferecendo o melhor ensino público de nossa região, esse é o sonho de todos nós”, disse Geraldo Resende.

O projeto arquitetônico de reconstrução da Escola Presidente Vargas prevê a preservação de toda a fachada em suas características originais, além de uma completa reforma e restauração, com a demolição total da parte dos fundos e construção de um novo pavilhão com dois pavimentos, laboratórios e área pedagógica com 24 salas de aula. Na área restaurada serão construídas salas para biblioteca, secretaria, direção e recepção.

Geraldo Resende, que estudou na Escola Presidente Vargas quando garoto, considera que além de seu caráter histórico, o estabelecimento de ensino faz parte da vida de milhares de pessoas que hoje ocupam lugar de destaque na sociedade, tanto em Dourados quanto em muitas outras cidades e por isso merece reconquistar a posição de prestígio que teve em anos passados. “Trabalhamos para ter, após a reconstrução, uma das mais belas e modernas escolas públicas de Mato Grosso do Sul”.


Comissão, liderada pelo diretor da escola, professor Nei Elias Coinethe de Oliveira, abordou o governador no Centro Esportivo Jorge Antonio Salomão. (Foto: Kauhê Prieto)
Perspectiva da Escola Presidente Vargas depois de reconstruída. (Foto: Reprodução)

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