Asfalto no Cachoeirinha começa neste mês
Ministério da Integração vai liberar a primeira parcela para o início da execução da obra. Emenda total de R$ 5 milhões foi garantida pelo deputado federal Geraldo Resende
A Vila Cachoeirinha deve começar a receber asfalto nos próximos dias. O anúncio foi feito na manhã de sábado pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB), autor da emenda de R$ 5 milhões que vai custear as obras. Geraldo participava do lançamento da construção da nova ponte da Vila Cachoeirinha, quando revelou que o Ministério da Integração já garantiu pagamento da primeira parcela, de um total de três, no valor de R$ 1.666,66 milhão para o asfalto. Com o dinheiro na conta a Prefeitura poderá autorizar o início das obras.
Durante discurso na Vila Cachoeirinha, Geraldo disse que assim que a liberação for feita vai voltar ao bairro para comemorar a conquista dos moradores. “Quero transformar a vida das pessoas, assim como eu transformei a minha própria vida. Eu consigo realizar os sonhos dos moradores quando trago recursos para a realização de projetos que levam melhor qualidade de vida para a população”, comemora, lembrando da luta enquanto parlamentar para levar os projetos da Sanesul para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “A implantação de parte do esgotamento sanitário em Dourados e a gratuidade na ligação domiciliar aos moradores da Vila Cachoeirinha graças a um compromisso feito pelo governador André Puccinelli, é fruto de nossa intervenção ”, destacou.
O prefeito Murilo Zauith disse que como líder da bancada federal Geraldo Resende vem sendo responsável pela resolução de todas as pendências de Dourados em Brasília. “Geraldo tem feito um grande trabalho. São R$ 19 milhões em emendas entre elas está o asfalto da Vila Cachoeirinha. O serviço do deputado é incontestável e assim que tivermos a verba proveniente da emenda, vamos iniciar o asfaltamento no Cachoeirinha. Este é nosso compromisso”, assegurou.
Para os moradores, o asfalto é a realização de um sonho. “há quase 20 anos, que é quando o Cachoeirinha foi criado, aguardamos o asfalto. Aqui quando chove o bairro fica inundado e os moradores sofrem com os atoleiros. Conheço o Geraldo Resende desde quando ele era vereador. De lá para cá ele nunca mediu esforços para ajudar os pobres. Geraldo está fazendo tudo o que pode pelo Cachoeirinha, prova disso são as emendas que traz para o bairro como esta do asfalto no valor de R$ 5 milhões. O deputado dá valor as pessoas que moram aqui e eu me sinto feliz por ter ele como representante”, disse a dona de casa Marizetti Lima de Oliveira.
A professora Nilza Judite, atua com crianças há 19 anos. Diz que a Vila Cachoeirinha os alunos são os que mais sofrem com a falta de esgoto. “Com baixa imunidade muitos ficam doentes e perdem aulas. O bairro já teve muitas vidas ceifadas por conta das doenças provenientes da contaminação do córrego Rego D’água que alaga com as chuvas e leva doenças para dentro das casas”, destaca.
O problema, segundo ela será sanado com as ligações do esgoto na rede da Sanesul e com a implantação da Upa (Unidade de Pronto Atendimento) em Dourados nos próximos meses. A obra está em fase final de construção no Izidro Pedroso.
O deputado Geraldo Resende disse aos moradores sobre as obras de asfalto que estão em andamento na Vila Erondina, Vila Bela e Parque das Nações I e II. “Não vamos descansar um minuto sequer enquanto todas as obras não forem entregues. Exemplo disso é que eu falei por várias vezes que só viria a Vila Cachoeirinha quando houvesse ações concretas para a população. Disse isto porque não sou como alguns políticos que só prometem em épocas de eleição e depois viram as costas para o povo. Nós vamos ainda, se Deus quiser, construir uma nova Dourados”, destacou.
Ponte
A nova ponte da Vila Cachoeirinha está orçada em R$ 554.643. Os recursos são próprios do município. Segundo a prefeitura são 4.2 mil beneficiados. A ponte antiga foi interditada a três meses sob o risco de desabamento. Ao lado dela a prefeitura construiu uma passarela provisória até que a nova ponte seja entregue. Os moradores dizem que há 10 anos a ponte vinha apresentando riscos de desabamento. Para não passar por ela, eles andavam de 4 a 5 quadras a mais no desvio.