Apenas 15 municípios de MS foram selecionados no PAC-Saneamento

De 33 cidades pré-selecionadas, 18 foram cortadas por critérios técnicos e orçamentários pela Funasa

Dos R$ 93 milhões previstos em outubro, para serem investidos em saneamento básico em Mato Grosso do Sul, apenas R$ 45,7 milhões serão aplicados em ações de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Estado. O valor e o número de municípios a serem beneficiados diminuíram por limitações técnicas verificadas nas localidades em visitas, como também por contingenciamento orçamentário.

Os recursos a serem disponibilizados para 15 cidades são oriundos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em projetos inscritos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC- Saneamento), nas ações de saneamento básico. Dos projetos que serão beneficiados, nove serão executados pelo Governo do Estado e seis pelas Prefeituras Municipais. Dos 15 projetos, quatro são de abastecimento de água e 11 de esgotamento sanitário. 

Os investimentos variam de R$ 1,08 milhão em um projeto de ligação de água a ser executado pela Prefeitura de Glória de Dourados, a R$ 7,6 milhões para a implantação de esgotamento sanitário a ser edificado pelo Executivo Estadual na cidade de Angélica. Os valores definidos nesta nova seleção ainda podem sofrer contingenciamentos.

Para Deodápolis está previsto o valor de R$ 1.360.273,00; para Sidrolândia. R$ 2.406.872,77; para de Cassilândia. R$ 4.991.458,29; para Alcinópolis. R$ 2.163.656,90; para Bataguassu, R$ 4.100.000,00; para Dois Irmãos do Buriti, R$ 5.669.477,72; para Juti, R$ 2.600.000,00; Novo Horizonte do Sul, R$ 2.367.815,50; para Santa Rita do Rio Pardo, R$ 1.700.000,00; Bela Vista, R$ 1.794.837,59; para Bonito, R$ 2.154.623,79; Costa Rica, R$ 3.400.000,00; e para Rio Verde de Mato Grosso, R$ 2.238.991,37.

Para o deputado Geraldo Resende (PMDB), o Estado necessita de um montante maior de recursos. “Em outros momentos, o nosso Estado, através da Funasa demonstrava sua força e conseguia ampliar o investimento planejado. Dessa vez estamos perdendo valores fundamentais para sairmos das últimas colocações no ranking em termos de saneamento básico, provocando uma grande frustração”, afirmou.

Segundo o parlamentar, que também é médico, “a falta de saneamento básico é responsável por 80% das doenças que acometem a população de baixa renda. Quando um órgão não garante esses investimentos, não está priorizando a saúde da população mais carente, que vive nos pequenos municípios”, disse. O PAC-Saneamento atende municípios com até 50 mil habitantes.

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