Empresas internacionais depõem na CPI da Máfia das Próteses

30/06/2015 20h09

Representantes reconheceram que algumas distribuidoras foram denuncias na reportagem veiculada pelo Fantástico

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da máfia das próteses ouviu, nesta terça-feira (30), representantes de empresas internacionais envolvidas no esquema de corrupção suspeito de pagar propina para que médicos escolhessem seus produtos, além de superfaturar tais materiais.

O primeiro a ser ouvido foi Oscar Porto, representante da Medtronic. Ele negou que a empresa esteja envolvida em qualquer prática ilegal, seja superfaturamento, propina para médicos ou a danificação proposital de próteses. Segundo ele, a Meditronic tem 27 distribuidoras e não houve denúncias contra nenhuma delas. Disse ainda que oferece consultorias gratuitas. “O retorno não é financeiro, é credibilidade,” afirmou.

O depoente seguinte foi Roberto Ferrarini, diretor geral da Johnson & Johnson no Brasil. Ele também negou que sua empresa esteja envolvida em qualquer ilegalidade no país. Assumiu, no entanto, que uma de suas distribuidoras foi citada na reportagem do Fantástico que denunciou a máfia das próteses, exibida em janeiro de 2015. “Houve uma investigação interna e decidimos descredenciar a Oscar Skin,” relatou.

Outro a reconhecer que uma de suas distribuidoras foi citada na matéria, Sandro da Costa, representantes da Stryker do Brasil, garantiu que descredenciou a Ocimed. “Essa empresa foi citada na reportagem, mas após sua veiculação, resolvemos romper com ela,” disse.



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