Geraldo Resende garante R$ 1,5 milhão para modernizar e tornar sustentável o Asilo São João Bosco

Deputado Geraldo Resende entregou documento de empenho para a diretora da instituição, o bispo emérito e a ex-senadora de MS. (Foto: Malú Pessota)

Investimento viabilizado pelo deputado federal será aplicado em energia solar e melhorias estruturais, elevando a qualidade de vida dos idosos atendidos pela instituição.

O Asilo São João Bosco, uma das instituições mais tradicionais de Campo Grande, vai receber R$ 1,5 milhão em investimentos articulados pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB/MS). Os valores, provenientes da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, serão destinados à modernização da estrutura física e à instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica.

A solicitação do investimento foi apresentada ao deputado em 2024, por iniciativa do bispo emérito de Campo Grande, Dom Vitório Pavanello, e da ex-senadora Marisa Serrano, que buscaram apoio para fortalecer o trabalho social desenvolvido pela instituição.

Resultado de emenda individual, o investimento de R$ 1,5 milhão será aplicado em duas frentes: parte dos recursos garantirá obras de modernização da estrutura, enquanto o restante será destinado a tornar o asilo mais sustentável, com a implantação de energia solar e melhorias no sistema elétrico e de climatização.

Entre as intervenções previstas estão a instalação do sistema de energia solar, requalificação das dependências masculinas, além da colocação de aparelhos de ar-condicionado com sistema inverter (quente e frio) e aquecedores de água (boilers), garantindo conforto térmico durante todo o ano.

O deputado federal Geraldo Resende destacou a importância do investimento e da parceria que viabilizou o projeto. “Minha eterna senadora Marisa Serrano, o Dom Vitório e a direção do asilo vieram a mim solicitando fazer reformas, recuperar e reestruturar o asilo. O recurso de R$ 1,5 milhão já está empenhado, é bastante expressivo para fazer o que é tarefa desse mandato. Eu faço na prática o que acredito que é fazer a vida das pessoas melhor”, afirmou.

A ex-senadora Marisa Serrano também ressaltou o impacto da ação. “O trabalho que você está fazendo na área social é necessário e alguém precisa fazer. É um trabalho difícil porque às vezes não aparece. Esse R$ 1,5 milhão é meio e é necessário para fazer coisas que, sem elas, a gente não anda”, disse.

A presidente do Asilo, Isis Magalhães, destacou a importância do apoio parlamentar. “Em nome de toda a nossa equipe e dos idosos que aqui vivem, agradeço profundamente ao deputado Geraldo Resende por viabilizar esse investimento histórico. A energia limpa, os ambientes climatizados e as melhorias estruturais representam muito mais do que obras: significam qualidade de vida e respeito a quem tanto contribuiu para a nossa sociedade”,destacou.

O bispo emérito Dom Vitório Pavanello também expressou gratidão ao parlamentar pela atenção dedicada à causa. “Nós queremos muito agradecer a ele por essa sensibilidade de ir ao encontro dos mais carentes, dos idosos, dos pobres, como a gente diz, muitos deles sem lenço e sem documento. Essa é a minha gratidão a ele, e que Deus o abençoe”, afirmou.

Tradição e acolhimento - Fundado em 23 de outubro de 1923, o Asilo São João Bosco nasceu da iniciativa do Dr. Adalberto Barreto e de um grupo de voluntários da Conferência Vicentina Nossa Senhora das Vitórias, com o propósito de amparar idosos em situação de vulnerabilidade.

Inicialmente instalado na Rua 26 de Agosto, em terreno doado pela família Franco Bais, o espaço logo se tornou referência em assistência social em Mato Grosso do Sul. Desde 1976, o Asilo está localizado no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. A atual estrutura ocupa 38,8 mil m² de área total, com 7,4 mil m² construídos, e abriga cerca de 90 idosos.

O atendimento inclui moradia, seis refeições diárias, cuidadores 24 horas, além de serviços de enfermagem, fisioterapia, nutrição, pedagogia, recreação e apoio espiritual. O funcionamento da instituição é mantido com recursos do Fundo Municipal do Idoso (30%) e doações da comunidade (70%), reforçando o papel essencial da sociedade e do poder público na continuidade desse trabalho centenário de acolhimento e solidariedade.

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