Dourados: Geraldo pede união de esforços pela ativação do Centro Especializado em Reabilitação

Em vistoria realizada na semana passada, participantes assumiram compromisso de trabalhar pelo funcionamento do CER o mais rápido possível em prédio pronto e com a maior parte dos equipamentos já adquirida

 

O CER – Centro Especializado em Reabilitação, construído nas proximidades do Bairro Terra Roxa, em Dourados, pronto desde o final de 2017 com praticamente todos os equipamentos adquiridos, até hoje não foi ativado. Por isso, o deputado federal Geraldo Resende, que conquistou os recursos para a obra e aparelhos em 2012, está pedindo a união de esforços de todos os segmentos da sociedade douradense para que o espaço comece a atender o mais rápido possível.

Na semana passada, o parlamentar fez uma vistoria do local, com a presença de diversas autoridades, como vereadores, secretários municipais, profissionais da saúde, conselheiros municipais, cadeirantes, entre outras pessoas. O objetivo foi conhecer as condições atuais do prédio e tomar conhecimento dos passos que estão sendo dados para a ativação do prédio.

“Nosso objetivo não é achar culpados pela não ativação. O que queremos é que de agora em diante todos possamos dar a nossa parcela de contribuição para que os pacientes de Dourados e região, não tenham que se deslocar até Campo Grande para terem o atendimento que tanto precisam”, afirmou na oportunidade o deputado Geraldo Resende.

Durante a vistoria, os presentes foram informados de que nos próximos dias será feita uma reforma no prédio, para correção de problemas na estrutura, que inclusive passou por arrombamentos de algumas portas para possíveis pequenos furtos, como de torneiras, maçanetas, etc.

Decisão judicial

A ativação do CER de Dourados é objeto de uma ação judicial movida pelo Ministério Público Estadual em fevereiro de 2020, requerendo a implementação dos serviços do CER-II, com compra de equipamentos, equipe técnica multiprofissional e contratação de empresa especializada para a gestão dos serviços.

Em abril de 2021, o Ministério Público e o Munícipio de Dourados pactuaram que seria instalado no prédio do CER-II, um centro de triagem da COVID 19, sendo que após vencida a pandemia, o Munícipio deveria ativar o Centro. No entanto, como até o momento isso não ocorreu, o Município foi intimado a apresentar um cronograma dos atos no sentido de cumprir o pacto feito com o Ministério Público.

Histórico

A luta pela construção do CER em Dourados começou em 2012, numa parceria com a Prefeitura de Dourados e apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Associação Alecrim.

"A partir de intensas articulações que fizemos em Brasília, Dourados foi uma das 45 cidades escolhidas pelo governo federal para receber o CER, com a conquista de R$ 2,5 milhões na obra física e R$ 1 milhão para os equipamentos”, explica o deputado federal Geraldo Resende.

A construção aconteceu em terreno doado pelo Município de Dourados. A estrutura tem capacidade para atender pacientes com deficiências física e visual, oriundos de 33 municípios da região.

O objetivo da luta foi o de dotar Dourados e região de um amplo serviço de assistência à saúde, promovendo a reabilitação e a reintegração social de pessoas com deficiência.

Com as obras concluídas no final de 2017, iniciou-se a luta pela liberação de recursos para a compra dos equipamentos. Em 14 de março de 2018, o Fundo Nacional de Saúde liberou para a Prefeitura de Dourados, de R$ 999.981,00 para essa finalidade.

A vistoria do prédio do CER na semana passa, contou com a presença, entre outras pessoas, do presidente da Câmara Laudir Munareto e dos vereadores Juscelino Cabral, Liandra da Saúde e Tânia Cristina; assessoria do vereador Cemar Arnal; secretário-adjunto de Saúde Rafael Matos; secretário municipal de Obras Públicas Romualdo Diniz Salgado Júnior; diretora do Núcleo Regional de Saúde de Dourados, Rosa Picoli Machado; presidente do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência, Vera Lúcia Santos; secretária-executiva da Casa dos Conselhos, Ana Aline dos Reis Avalhaes; os cadeirantes Santiago Augusto dos Santos e Alex Morais; e a senhora Noceni Alves dos Santos (pessoa com deficiência), além de assessores técnicos e pessoas da comunidade.

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