Deputado Geraldo Resende cobra prefeita sobre ambulâncias paradas em Campo Grande
Veículos encontram-se parados há vários meses na capital, que tem contrato de locação de ambulâncias a R$ 1,9 milhão/ano.
O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) está cobrando a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, em razão da inaceitável situação envolvendo as 13 ambulâncias destinadas pelo seu mandato à capital sul-mato-grossense. Segundo o parlamentar, ao contrário de dezenas de municípios do interior de Mato Grosso do Sul, que estão utilizando com eficiência os veículos enviados por seu mandato para reforçar o transporte de pacientes com qualidade e segurança, as ambulâncias destinadas a Campo Grande permanecem paradas.
“É um verdadeiro absurdo”, afirmou o deputado, referindo-se às ambulâncias que já foram entregues à capital e que, conforme denúncia veiculada pela imprensa nesta semana, estão estacionadas e sem uso pela Prefeitura de Campo Grande. “Além dessas, viabilizei ainda recursos, há um ano e meio, para a compra de uma ambulância adicional que até hoje não foi adquirida pela gestão municipal”, acrescentou.
Segundo o parlamentar, ao todo, são 14 ambulâncias garantidas para Campo Grande pelo seu mandato: seis foram entregues em dezembro do ano passado; outras sete foram entregues recentemente, no dia 25 de abril deste ano; e mais uma, cuja compra já foi garantida com recursos federais, mas que até agora não foi efetivada pela administração da prefeita Adriane Lopes.
Para o deputado, a situação é ainda mais grave ao se constatar que, apesar de possuir esses veículos novos e devidamente equipados, a Prefeitura de Campo Grande continua pagando cerca de R$ 1,9 milhão por ano na locação de ambulâncias.
“Não consigo entender como a prefeita mantém parados veículos novos, que poderiam ampliar e qualificar o transporte para pacientes da saúde, e ao mesmo tempo continua gastando quase dois milhões de reais por ano com aluguel de ambulâncias”, criticou.
Geraldo Resende classificou essa conduta como um exemplo de gestão temerária e ineficiente. “A prefeita Adriane poderia, no mínimo, renegociar esse contrato de locação e direcionar esses recursos para a compra de insumos, medicamentos ou até para a ampliação e melhoria de outros serviços de saúde da nossa capital”, destacou.
O deputado lembrou que, graças à sua atuação parlamentar, 30 ambulâncias foram viabilizadas para municípios de Mato Grosso do Sul, e que enquanto outras administrações utilizam esses veículos para oferecer mais qualidade e segurança no transporte de pacientes, a capital deixa a desejar.
“Enquanto cidades do interior, com menos recursos, souberam usar bem esse investimento, em Campo Grande, lamentavelmente, vemos veículos parados, deteriorando, enquanto a população sofre com a precariedade do transporte na saúde”, salientou. “Espero que a administração da capital resolva essa questão o mais rápido possível e possa investir os vultosos recursos gastos em locação, na melhoria do atendimento da saúde da capital”, concluiu o parlamentar.